sábado, 13 de setembro de 2025

Uma Sentinela da Lei: A Coragem Inabalável da Ministra Carmen Lúcia


Uma Sentinela da Lei: A Coragem Inabalável da Ministra Carmen Lúcia.

Ministra do STF - Carmem Lucia


Por Urias Rocha BR - Jornalista Independente e membro da ADESG - Escola Superior de Guerra Brasil


Em um país onde a justiça frequentemente balança sob o peso de interesses escusos e poderes paralelos, ergue-se a figura serena, porém inquebrantável, de uma mulher que se tornou sinônimo de integridade e coragem. A Ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), é muito mais do que uma magistrada; ela é uma sentinela da Constituição, uma intérprete das leis com a mais alta bravura e um farol de esperança em tempos de densa escuridão política.


Sua trajetória é marcada por uma firmeza moral rara. Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professora de Direito Constitucional de gerações, Carmen Lúcia sempre entendeu que a lei não é um conjunto de letras mortas, mas o instrumento vivo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Sua nomeação para a mais alta corte do país não foi um acaso do destino, mas, como bem pontuado, uma verdadeira obra dos deuses do universo, que colocaram a pessoa certa no local exato e no momento crucial da história brasileira.


Foi sob sua relatoria que o STF conduziu um dos processos mais emblemáticos da democracia recente: o julgamento que condenou o então ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Mais do que uma sentença penal, a condenação a mais de vinte anos de inelegibilidade foi um veredicto histórico e civilizatório. Foi a resposta do Estado Democrático de Direito a um projeto político que, durante anos, subjugou minorias, oprimiu mulheres, incentivou a divisão e desprezou os protocolos científicos e sanitários que salvaram vidas mundo afora. Condenar Bolsonaro foi, na essência, condenar o que há de pior na política brasileira: a misoginia, a LGBTfobia, o racismo estrutural, o negacionismo e o desprezo pelas instituições. Carmen Lúcia, com a tranquilidade de quem sabe estar ao lado da lei e da história, liderou esse marco de accountability.


Seu patriotismo não se manifesta em slogans vazios ou bandeiras agitadas, mas em ações concretas em defesa da Carta Magna. É um patriotismo que sonha e labora por uma nação onde a justiça não seja um privilégio, mas um direito de todos. E neste sonho, um capítulo especial é reservado às mulheres. A Ministra é uma voz potente que ecoa o silêncio imposto por mais de dois milênios. Ela personifica a ruptura desse jugo histórico. Em seus votos e em suas falas, transparece a convicção de que chegou o momento, finalmente, de as mulheres não apenas se expressarem, mas de terem suas ideias valorizadas, suas vozes ouvidas e seus corpos respeitados. Ela não fala por elas, mas cria a tribuna e garante o microfone para que falem por si mesmas.


Carmen Lúcia é a materialização do princípio de que o lugar da mulher é onde ela quiser estar, especialmente nos espaços de maior poder e decisão. Seu rigor intelectual, sua postura elegante e sua coragem feroz são um legado para todas as meninas e jovens que almejam um Brasil melhor. Ela prova que é possível governar a si mesma e influenciar a nação com autoridade, sem precisar abdicar da delicadeza e da humanidade.


Hoje, prestamos nossa homenagem a esta jurista, esta mulher corajosa que, com a caneta da lei e a tinta da justiça, escreveu seu nome na história do Brasil não por busca de glória pessoal, mas por amor incondicional à democracia e à igualdade. Que os deuses do universo continuem a inspirar e a proteger a Ministra Carmen Lúcia, pois sua sentinela é mais necessária do que nunca. O Brasil agradece.


Urias Rocha BR

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