**A Urgência da Soberania Nacional: Por que o Brasil Precisa Recuperar suas Riquezas antes de Investir nas Forças Armadas**
O Brasil vive um momento crítico de sua história, em que a discussão sobre o papel das Forças Armadas e a necessidade de investimentos em defesa deve ser analisada com profundidade e responsabilidade. Atualmente, não há urgência em direcionar recursos para o fortalecimento militar, pois, de fato, pouco nos resta para defender. Nossas riquezas estratégicas — petróleo, aquíferos, minérios, cristais, refinarias, estatais, telecomunicações, logística e transporte — foram, ao longo das últimas décadas, sistematicamente entregues a interesses estrangeiros e privados, em um processo que se intensificou sob os governos de Bolsonaro, Temer e Fernando Henrique Cardoso (FHC).
Esses líderes, em vez de zelar pela soberania nacional, optaram por um modelo de gestão que privilegiou a desnacionalização de setores-chave da economia, deixando o Brasil em uma posição de fragilidade e dependência. O resultado é um país que, em vez de controlar suas próprias riquezas, tornou-se refém de corporações internacionais e de uma lógica neocolonial que nos impede de avançar como nação soberana.
Neste contexto, as Forças Armadas, que deveriam ser um pilar de defesa da pátria e de seus recursos, correm o risco de serem instrumentalizadas para fins que não condizem com seus princípios constitucionais. Em vez de proteger o povo e o território, poderiam ser usadas para oprimir a população e sustentar um status quo que mantém o Brasil na condição de colônia a serviço de interesses sionistas internacionais. Essa possibilidade é alarmante e exige uma reflexão profunda sobre o papel que queremos que nossas instituições militares desempenhem.
**O Caminho da Soberania e da Pacificação**
Antes de pensar em investir pesadamente nas Forças Armadas, é imperativo que o Brasil retome o controle sobre suas riquezas naturais e estratégicas. Petróleo, minérios, cristais, aquíferos, refinarias e demais ativos precisam ser reestatizados e colocados a serviço do desenvolvimento nacional. Essa recuperação não é apenas uma questão econômica, mas um imperativo de soberania. Sem o controle desses recursos, o Brasil continuará a ser um mero exportador de matéria-prima, sem capacidade de agregar valor e gerar riqueza para seu povo.
Além disso, é fundamental focar na pacificação nacional. O Brasil vive um cenário de polarização e conflitos internos que precisam ser resolvidos por meio do diálogo e da justiça social. As Forças Armadas, nesse contexto, devem atuar como garantidoras da ordem constitucional, e não como instrumentos de repressão ou manutenção de um sistema que privilegia poucos em detrimento da maioria.
**A Necessidade de Demonstrar Força no Futuro**
Uma vez recuperadas nossas riquezas e reestabelecida a soberania nacional, será inevitável enfrentar resistências tanto internas quanto externas. Nesse momento, o Brasil precisará demonstrar força e capacidade de dissuasão para proteger seus interesses e garantir que não haja retrocessos. Para isso, será necessário investir em uma defesa robusta e moderna, capaz de enviar uma mensagem clara aos nossos adversários: o Brasil não mais aceitará ser tratado como uma colônia ou um mero fornecedor de recursos naturais.
No entanto, essa demonstração de força só fará sentido se estiver alinhada com um projeto nacional soberano e inclusivo. As Forças Armadas devem servir ao povo e à nação, e não a interesses escusos ou anti-nacionais.
**Conclusão**
O Brasil está diante de uma encruzilhada histórica. Podemos continuar no caminho da submissão e da entrega de nossas riquezas, ou podemos escolher a rota da soberania, da justiça social e do desenvolvimento autônomo. A prioridade, no momento, não é investir em aparatos militares, mas sim recuperar o que foi perdido e reconstruir as bases de um país verdadeiramente livre.
Como bem destacou Urias Rocha BR, só teremos sucesso se estivermos dispostos a enfrentar nossos inimigos com determinação e coragem. O futuro do Brasil depende das escolhas que fizermos hoje. Que escolhamos a soberania, a dignidade e a liberdade. O povo brasileiro merece um país que seja, de fato, seu.
*Urias Rocha BR*
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