sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Drex: Entenda tudo sobre a moeda digital do BC

Primo' do Pix deve entrar em operação a partir do fim do ano que vem com paridade de 1 para 1 com o real

Por: Urias Rocha BR

Batizado de Drex, o projeto de real digital do Banco Central deve ficar disponível para os consumidores, ainda de forma experimental, a partir do fim de 2024. Atualmente, a protótipo da nova moeda encontra-se em fase de testes junto com bancos e instituições financeiras, mas dúvidas sobre sua utilidade e seu funcionamento já começam a surgir.

Isso significa que o sistema financeiro continuará a funcionar como ocorre hoje: o cliente tem seu dinheiro, coloca em um banco (o valor depositado passa a ser do banco, que passa "dever" esse dinheiro ao cliente), e esse faz as movimentações a pedido do cliente.

Qual a diferença entre Pix e Drex?

Apontados como "primos", as diferenças entre o Pix e o Drex são grandes. Em resumo: Pix é um sistema de transações financeiras instantâneas, enquanto o Drex é a moeda digital oficial do Brasil, só que usada em serviços finaneiros pré-programados que surgirão.

Por meio do Pix, é possível fazer transferências e pagamentos instantaneamente. Já o Drex será a moeda digital utilizada em transações e serviços financeiros que necessitam do dinheiro tokenizado.

O Drex cobrará tarifas?

É provável que o uso do Drex acarrete custos ao consumidor.

"O Drex sempre está associado a um serviço financeiro. Então, essa prestação de serviço tem lá seu custo de operacionalização e o lucro de quem oferece esse serviço. É natural que os custos da plataforma sejam parte desse serviço", afirmou Fabio Araujo, coordenador do Drex no BC, em uma transmissão ao vivo no YouTube nesta semana.

Os detalhes dessas prováveis cobranças, porém, ainda não foram revelados.

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