terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Advogados entram com medida no STF para cassação de cinco deputados Fascistas do MS, que apoiaram e incitaram os atos criminosos de golpe contra a Democracia.

 Urias Rocha BR - Jornalista MS 


       NÃO EXISTE UM AMBIENTE ÉTICO E MORAL PARA ESSES ELEMENTOS CONTINUAREM EM UMA CASA A QUAL OS MESMOS APOIARAM A DESTRUIÇÃO E AGRESSÃO AO ESTADO DEMOCRACITO DE DIREITO. Devem perder seus cargos e ficarem impedidos de concorrer por oito anos como determina a Lei. 



O Grupo Prerrogativas, representado pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho, Fabiano Silva e Pedro Estevam, entrou com medida cautelar solicitando abertura de inquérito policial e a suspensão da diplomação para impedir a posse de cinco deputados de Mato Grosso do Sul.

O pedido tem como réus os deputados federais Marcos Pollon (PL), Rodolfo Nogueira (PL) e Luiz Ovando (PP), além dos estaduais João Henrique (PL) e Rafael Tavares (PRTB).

Na ação o grupo apresenta prints de postagem em rede social em que parlamentares estariam apoiando a invasão dos prédios dos três Poderes, no dia 8 de janeiro

“Como se vê, todos o(a)s requerido(a)s, de forma pública, apoiaram o atentado cometido contra a Democracia Brasileira no último dia 08 de janeiro.Ora, não é aceitável ou imaginável que pessoas que tenham sido eleitas como representantes do povo em um regime democrático, por meio de eleição livre, possam apoiar, incentivar e mesmo participar de atos que atentem contra o Estado Democrático de Direito.A Constituição Federal, em seu artigo 55, II, estabelece que perderá o mandato o Deputado ou Senador “cujo procedimento for incompatível com o decoro parlamentar”, diz a justificativa.

O grupo solicita que seja, liminarmente, concedida medida cautelar para o fim de suspender os efeitos juridicos da diplomação impedindo a posse dos requerido(a)s marcada para o próximo dia 01 de fevereiro de 2023.

Também requisita que seja determinada a instauração de inquérito policial e seja oficiado ao “Ministério Público Eleitoral para o inelegibilidade superveniente dos requerido(a)s, consistente na participação ou apoiamento e divulgação de atos golpistas e terroristas, praticando assim atos criminosos e contrários ao Estado Democrático de Direito”.

Para o advogado Tiago Botelho, que também integra o grupo, “a ação é uma resposta aos deputados que acham que podem se esconder atrás dos mandatos, incentivando atos terroristas. A democracia não é o regime que tudo pode. Tem regras. E o seu limite é quando tentam destruí-la. Todos eles responderão na Justiça e esperamos que paguem perdendo os mandatos”.


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