Mulheres em manifestações pelo mundo |
A lista é tão esdrúxula quanto abrangente. Relatório deste início de ano divulgado pela Organização Não Governamental (ONG) Equality Now denuncia 44 países que carregam leis que legitimam a desigualdade e, em determinados casos, a violência contra a mulher. O estudo, produzido pela organização a cada cinco anos, ressalta: "as leis discriminatórias continuam em vigor, e as novas, que começaram a surgir”.
O documento, de mais de 40 páginas, divide as leis discriminatórias em quatro grandes grupos: matrimoniais, pessoais, econômicas e de violência. Selecionamos as leis de discriminação de gênero, apontadas pelo relatório, que você nem imaginava que ainda pudessem existir:
- No Iêmem, a mulher não pode sair de casa sem a autorização do marido. Também no Iêmem, ela é obrigada a permitir que o marido tenha relações sexuais com ela, sempre que ela estiver “apta”.
- Na Guiné, a mulher só pode ter uma profissão fora da casa, caso o marido permita.
- No Congo e nas Bahamas, se o estupro for cometido pelo marido da vítima, não é um crime.
- No Irã, dois homens como testemunha equivalem a quatro mulheres em um caso de julgamento.
- Em Malta e no Líbano, é permitido ao marido sequestrar a mulher sem punições. Em Malta, se um sequestrador se casar com a mulher sequestrada depois do sequestro, ele também está livre de punição.
- No Iêmem não existe idade mínima para a mulher se casar. Segundo dados de 2014 da ONG Human Rights Watch, 50% das meninas casadas têm menos de 18 anos, e 14%, menos de 15.
- No Congo, a lei diz claramente que o marido é o chefe da casa, e portanto a mulher deve sempre obedecê-lo.
- Na Rússia, há uma lista de empregos que mulheres não podem exercer.
- Na Tunísia, um filho homem terá sempre direito ao dobro de sua(s) irmã(s).
- Na Arábia Saudita, mulheres não podem dirigir.
Há 20 anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou, em Beijing, um encontro internacional para erradicar a desigualdade e garantir os direitos das mulheres, em que foi assinado um termo de compromisso entre os 189 países presentes. Em 2000, a Assembleia Geral da ONU revisou o acordo e estabeleceu meta para os cinco anos seguintes. Segundo a ONG Equality Now, essas metas ainda estão longe de serem cumpridas, como mostra o relatório.
- Na Guiné, a mulher só pode ter uma profissão fora da casa, caso o marido permita.
- No Congo e nas Bahamas, se o estupro for cometido pelo marido da vítima, não é um crime.
- No Irã, dois homens como testemunha equivalem a quatro mulheres em um caso de julgamento.
- Em Malta e no Líbano, é permitido ao marido sequestrar a mulher sem punições. Em Malta, se um sequestrador se casar com a mulher sequestrada depois do sequestro, ele também está livre de punição.
- No Iêmem não existe idade mínima para a mulher se casar. Segundo dados de 2014 da ONG Human Rights Watch, 50% das meninas casadas têm menos de 18 anos, e 14%, menos de 15.
- No Congo, a lei diz claramente que o marido é o chefe da casa, e portanto a mulher deve sempre obedecê-lo.
- Na Rússia, há uma lista de empregos que mulheres não podem exercer.
- Na Tunísia, um filho homem terá sempre direito ao dobro de sua(s) irmã(s).
- Na Arábia Saudita, mulheres não podem dirigir.
Há 20 anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou, em Beijing, um encontro internacional para erradicar a desigualdade e garantir os direitos das mulheres, em que foi assinado um termo de compromisso entre os 189 países presentes. Em 2000, a Assembleia Geral da ONU revisou o acordo e estabeleceu meta para os cinco anos seguintes. Segundo a ONG Equality Now, essas metas ainda estão longe de serem cumpridas, como mostra o relatório.
Por Urias Rocha
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