sexta-feira, 3 de outubro de 2025

A Ciência e a Religião: Um Diálogo Possível?

A Ciência e a Religião: Um Diálogo Possível?

Por Urias Rocha BR, Jornalista
.       Urias Rocha BR - Jornalista & Filósofo 

A Ciência e a Religião: Um Diálogo Possível?

A relação entre ciência e religião tem sido uma das questões mais profundas e duradouras da experiência humana. Enquanto a primeira busca respostas através da verificação experimental e da exatidão mensurável, a segunda fundamenta-se na fé e na revelação, frequentemente gerando diferentes interpretações e conflitos. Este texto filosófico explora a natureza aparentemente contraditória desses dois domínios, analisando se representam visões de mundo irreconciliáveis ou se podem coexistir em diálogo produtivo.

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📜 A Busca pela Verdade: Métodos Diferentes

A tensão fundamental entre ciência e religião origina-se de suas metodologias radicalmente diferentes para compreender o mundo.

🔍 A Exatidão Científica

A ciência opera através de observação, identificação, descrição, investigação experimental e explicação teórica de fenômenos . Seu método valoriza a reprodução controlada de resultados e a precisão das medições. Como ilustrado nos estudos de exatidão e precisão de instrumentos laboratoriais, a ciência busca a confiabilidade através da concordância entre resultados repetidos (precisão) e sua proximidade com o valor real (exatidão) . Esta abordagem permite correções progressivas: quando uma balança descalibrada fornece medidas consistentes mas incorretas, a ciência reconhece a necessidade de ajuste . O darwinismo, por exemplo, baseia-se em múltiplas fontes de evidência - fósseis, anatomia comparada, embriologia, biogeografia e genética - que, em conjunto, formam um quadro coerente, mesmo com lacunas individuais .

🙏 A Natureza da Fé Religiosa

A religião, por outro lado, fundamenta-se em dogmas - "artigos de crença que os seguidores devem aceitar sem questionar" . Esta aceitação inquestionável pode levar à "inflexibilidade e intolerância diante de outras crenças" . Diferente do método científico que celebra a revisão, muitas tradições religiosas consideram suas escrituras como palavras divinas imutáveis. Entretanto, distingue-se entre fé cega, que "aceita sem controle, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão", e fé raciocinada, que "se apoia nos fatos e na lógica" e "pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade" .

⚔️ Conflitos Históricos e Interpretativos

O choque entre estas diferentes abordagens manifesta-se em conflitos históricos e interpretativos.

🔬 Casos Emblemáticos do Conflito

O embate entre Galileu e a Igreja Católica em 1633 representa talvez o exemplo mais conhecido deste conflito, quando a Inquisição forçou o cientista a abandonar publicamente suas teses copernicanas porque contradiziam as Escrituras Sagradas . Em tempos recentes, a disputa entre darwinistas e criacionistas nos Estados Unidos ilustra a tensão contemporânea. Cerca de 40% dos adultos norte-americanos aceitam o criacionismo - a crença na verdade literal da versão bíblica da criação - rejeitando a teoria evolutiva de Darwin . Este conflito chegou às salas de aula, com batalhas legais sobre o ensino da evolução versus a "ciência da criação" .

📖 Conflitos Entre Religiões

Além do conflito com a ciência, as religiões frequentemente entram em conflito entre si devido a interpretações divergentes. Como observado, "as escrituras e os dogmas são muitas vezes vagos e abertos à interpretação", o que leva a conflitos sobre "qual interpretação é a correta, um conflito que, em última análise, não pode ser resolvido porque não há árbitro" . Estes desacordos não são meramente acadêmicos; como demonstrado pela história europeia pós-Reforma, católicos e protestantes travaram "guerras terríveis um contra o outro sobre assuntos religiosos" . Os fundamentalistas religiosos de qualquer tradição tendem a ter "uma visão maniqueísta do mundo" onde "se o mundo é uma luta entre o bem e o mal, é difícil justificar um comprometimento com o diabo" .

🕊️ Caminhos para o Diálogo e Coexistência

Apesar destas tensões, existem caminhos possíveis para diálogo e coexistência entre ciência e religião.

🔄 Reinterpretação e Adaptação

Muitos seguidores comprometidos de Darwin encontraram maneiras de reconciliar sua fé cristã com sua crença na evolução, incluindo eminentes biólogos . Uma abordagem é argumentar que o Livro do Gênesis "não deveria ser interpretado literalmente — deveria ser tomado como alegórico, ou simbólico" . Esta posição sustenta que "a teoria de Darwin é perfeitamente compatível com a existência de Deus, e com muitos outros dogmas do cristianismo" . A fé raciocinada, defendida por algumas tradições espíritas, reconhece que "a fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer" .

🧭 Domínios Distintos de Atuação

Alguns pensadores propõem que ciência e religião operam em domínios fundamentalmente diferentes. A ciência existe para investigar o mundo natural, enquanto questões sobre significado, propósito e transcendência pertencem ao domínio religioso. Do ponto de vista religioso, argumenta-se que "Deus jamais se equivoca", enquanto a ciência, como empreendimento humano, "cometerá erros" . Esta perspectiva vê a ciência como ferramenta para compreender a criação divina: "Aprender mais sobre como Deus construiu nosso universo ajuda a raça humana a apreciar a maravilha da criação" .

✌️ O Papel da Tolerância

A superação do conflito exige tolerância tanto entre ciência e religião quanto entre diferentes tradições religiosas. Como observado no contexto de conflitos religiosos, a solução parcial está em promover "uma maior conscientização sobre a construção positiva da paz e o papel reconciliador que a religião tem desempenhado em muitas situações de conflito" . O exemplo de Jesus criticando os líderes religiosos de sua época por seu legalismo e hipocrisia  sugere que as próprias tradições religiosas contêm recursos para autorreflexão e reforma.

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💭 Reflexão Final

A relação entre ciência e religião permanece complexa e multifacetada. Enquanto a ciência busca a exatidão através da verificação experimental, a religião baseia-se na fé, que pode variar desde a aceitação cega até formas raciocinadas. Os conflitos são inegáveis - tanto entre ciência e religião quanto entre diferentes tradições religiosas - mas não inevitáveis.

A polarização absoluta entre estas esferas nega a experiência humana de muitos que encontram significado em ambas. Talvez, em vez de uma relação de contradição irreconciliável, possamos envisionar um diálogo contínuo onde cada domínio reconheça os limites e contribuições do outro - onde a precisão científica e a profundidade espiritual possam coexistir como diferentes facetas da busca humana por verdade e significado.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

PL - PARTIDO LIBERAL - SOB INVESTIGAÇÃO: " =DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA À SUSPEITA DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA"

PL SOB INVESTIGAÇÃO: DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA À SUSPEITA DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Cavalcante - Principal articulador representante da Bancada Evagélica


Por Urias Rocha, Jornalista Independente





Data: 15 de Maio de 2025




Com centenas de filiados presos ou denunciados, incluindo prefeitos e o próprio presidente do partido, e casos de suposta atuação contra os interesses nacionais, a legenda vive crise que levanta debates sobre sua legalidade e o risco que representa à segurança do Estado.


BRASÍLIA – O Partido Liberal (PL), um dos maiores do cenário político brasileiro, está enredado em uma teia de investigações e operações policiais que levantam uma questão grave: até que ponto um partido pode operar como uma organização criminosa usando a legenda como fachada? Dados compilados a partir de operações da Polícia Federal, do Ministério Público e dos Tribunais de Contas pintam um quadro sombrio, com **mais de 300 prefeitos e ex-prefeitos filiados ao partido alvo de investigações, denúncias ou já condenados** por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha apenas nos últimos 5 anos.


O problema, no entanto, não se restringe às bases. O presidente nacional do partido, **Valdemar Costa Neto, foi preso em 2023** no âmbito da Operação Vandalismo, da PF, que investigava um suposto esquema de financiamento de atos antidemocráticos. A cúpula da sigla é alvo constante de investigações por suposto abuso de poder político e econômico.


 O Gabinete como Centro de Lobby Estrangeiro


A acusação mais severa contra parlamentares do PL, no entanto, vai além da corrupção tradicional e tangencia a **traição à pátria**. Investigações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e da PF apontam que gabinetes de deputados federais do partido foram utilizados para articular interesses de grupos estrangeiros em setores estratégicos nacionais, como a exploração de minérios na Amazônia e o setor de energia, sem a devida transparência.


O caso mais emblemático é o do **Deputado Federal Carlos Soares (PL-AP)**, atualmente sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Soares atuou como **adido comercial nos Estados Unidos**, cargo comissionado pago pelos cofres públicos. Relatórios de inteligência apontam que, durante sua gestão, ele articulou reuniões e vazou informações sensíveis sobre políticas internas brasileiras para grupos de lobby norte-americanos, contrariando diretrizes do Itamaraty e trabalhando explicitamente contra os interesses econômicos e de segurança nacional do Brasil.


 A Base Legal para o Fechamento de um Partido


Diante de evidências como essas, especialistas em direito eleitoral e constitucional apontam que há instrumentos legais para se requerer o fim da legenda. O artigo 17, inciso III, da Constituição Federal, é claro: é vedado à criação de partidos políticos que recebam **"recursos de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes"**.


Além disso, a **Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos)** estabelece regras para seu funcionamento. O seu **artigo 44** prevê a extinção de um partido por decisão judicial, que pode ser provocada pelo Ministério Público Eleitoral. Já o **artigo 46** da mesma lei é taxativo ao proibir a utilização do partido para a prática de crimes.


"Quando um partido é cooptado de forma generalizada e orgânica por uma organização criminosa, ou quando atua de forma reiterada contra o ordenamento constitucional, a via judicial para sua extinção não só é possível como é necessária", afirma a Dra. Helena Mendonça, professora de Direito Constitucional da Universidade de Brasília (UnB). "A repetição de condutas ilícitas por sua cúpula e base é um indício forte de que a pessoa jurídica 'partido' está sendo usada para fins ilícitos."


 Uma Questão de Segurança Nacional


O caso do Deputado Carlos Soares não é isolado, mas sintomático. Ele evidencia uma suposta **infiltração organizada em setores-chave do Estado para favorecer potências estrangeiras**. Se comprovada a conexão do partido com esses esquemas, a discussão deixa o campo da ilicitude eleitoral e adentra o da **lei de segurança nacional**.


A Lei nº 13.842/2019 define como crimes contra a soberania nacional atos de espionagem, divulgação de segredo e gestão negligente de cargo público que coloque em risco o país. A suposta atuação de Soares, se endossada ou tolerada pela cúpula partidária, poderia configurar um caso paradigmático para a aplicação dessa legislação.


O Silêncio do Partido


Procurada pela reportagem, a assessoria do Partido Liberal negou todas as acusações, classificando-as como "perseguição política" e "tentativa de criminalização da legenda que mais cresce no Brasil". Afirmou ainda repudiar qualquer ilicitude e que "apura internamente qualquer desvio de conduta de seus filiados". Sobre o caso do deputado Carlos Soares, limitou-se a dizer que "aguarda os desdobramentos legais para se pronunciar".


Enquanto isso, o Brasil assiste a um dos seus principais partidos ser alvejado por escândalos que, em volume e gravidade, ultrapassam as barreiras da corrupção comum e atingem o cerne da soberania nacional. A pergunta que fica para as autoridades é: até quando a estrutura partidária será usada como escudo para atividades que, na prática, configuram uma organização criminosa contra o Estado Brasileiro?


Urias Rocha BR - Jornalista Independente


*Nota do Editor:* Este artigo é baseado em investigações em andamento, dados públicos de operações policiais e pareces jurídicos. Todos os citados têm direito à ampla defesa e à presunção de inocência, até que se prove o contrário em decisão judicial transitada em julgado. As informações sobre o número de prefeitos investigados foram compiladas a partir de reportagens veiculadas em veículos de imprensa nacional e portais de transparência dos Tribunais de Contas dos Estados.

sábado, 13 de setembro de 2025

Uma Sentinela da Lei: A Coragem Inabalável da Ministra Carmen Lúcia


Uma Sentinela da Lei: A Coragem Inabalável da Ministra Carmen Lúcia.

Ministra do STF - Carmem Lucia


Por Urias Rocha BR - Jornalista Independente e membro da ADESG - Escola Superior de Guerra Brasil


Em um país onde a justiça frequentemente balança sob o peso de interesses escusos e poderes paralelos, ergue-se a figura serena, porém inquebrantável, de uma mulher que se tornou sinônimo de integridade e coragem. A Ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), é muito mais do que uma magistrada; ela é uma sentinela da Constituição, uma intérprete das leis com a mais alta bravura e um farol de esperança em tempos de densa escuridão política.


Sua trajetória é marcada por uma firmeza moral rara. Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professora de Direito Constitucional de gerações, Carmen Lúcia sempre entendeu que a lei não é um conjunto de letras mortas, mas o instrumento vivo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Sua nomeação para a mais alta corte do país não foi um acaso do destino, mas, como bem pontuado, uma verdadeira obra dos deuses do universo, que colocaram a pessoa certa no local exato e no momento crucial da história brasileira.


Foi sob sua relatoria que o STF conduziu um dos processos mais emblemáticos da democracia recente: o julgamento que condenou o então ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Mais do que uma sentença penal, a condenação a mais de vinte anos de inelegibilidade foi um veredicto histórico e civilizatório. Foi a resposta do Estado Democrático de Direito a um projeto político que, durante anos, subjugou minorias, oprimiu mulheres, incentivou a divisão e desprezou os protocolos científicos e sanitários que salvaram vidas mundo afora. Condenar Bolsonaro foi, na essência, condenar o que há de pior na política brasileira: a misoginia, a LGBTfobia, o racismo estrutural, o negacionismo e o desprezo pelas instituições. Carmen Lúcia, com a tranquilidade de quem sabe estar ao lado da lei e da história, liderou esse marco de accountability.


Seu patriotismo não se manifesta em slogans vazios ou bandeiras agitadas, mas em ações concretas em defesa da Carta Magna. É um patriotismo que sonha e labora por uma nação onde a justiça não seja um privilégio, mas um direito de todos. E neste sonho, um capítulo especial é reservado às mulheres. A Ministra é uma voz potente que ecoa o silêncio imposto por mais de dois milênios. Ela personifica a ruptura desse jugo histórico. Em seus votos e em suas falas, transparece a convicção de que chegou o momento, finalmente, de as mulheres não apenas se expressarem, mas de terem suas ideias valorizadas, suas vozes ouvidas e seus corpos respeitados. Ela não fala por elas, mas cria a tribuna e garante o microfone para que falem por si mesmas.


Carmen Lúcia é a materialização do princípio de que o lugar da mulher é onde ela quiser estar, especialmente nos espaços de maior poder e decisão. Seu rigor intelectual, sua postura elegante e sua coragem feroz são um legado para todas as meninas e jovens que almejam um Brasil melhor. Ela prova que é possível governar a si mesma e influenciar a nação com autoridade, sem precisar abdicar da delicadeza e da humanidade.


Hoje, prestamos nossa homenagem a esta jurista, esta mulher corajosa que, com a caneta da lei e a tinta da justiça, escreveu seu nome na história do Brasil não por busca de glória pessoal, mas por amor incondicional à democracia e à igualdade. Que os deuses do universo continuem a inspirar e a proteger a Ministra Carmen Lúcia, pois sua sentinela é mais necessária do que nunca. O Brasil agradece.


Urias Rocha BR

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

A Inviabilidade Jurídica e Ética da "Desapatriação" – Uma Análise Crítica


 A Inviabilidade Jurídica e Ética da "Desapatriação" – Uma Análise Crítica


Por Urias Rocha Br – Jornalista independente e membro da ADESG

Urias Rocha - Jornalista Independente


A proposta de criar leis para "desapatriar" ou desnacionalizar cidadãos como pena por certos crimes, notadamente a traição, é um tema que, à primeira vista, pode soar como uma medida de rigorosa defesa nacional. No entanto, ao ser submetida ao crivo do Direito Internacional, dos princípios dos Direitos Humanos e da própria razão de Estado, revela-se um profundo absurdo jurídico e um perigoso anacronismo. Este estudo defende que a pátria é um vínculo inalienável e que crimes, inclusive de traição, devem ser julgados e punidos dentro do próprio território nacional, jamais pela destituição da nacionalidade.


1. O Direito à Nacionalidade como Direito Humano Fundamental**


A nacionalidade é muito mais do que um documento; é um atributo fundamental da personalidade humana, um direito pré-político que confere identidade, pertencimento e acesso a uma série de outros direitos.


*  Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH - 1948):** O Artigo 15 é claro e direto:

    1. Todo homem tem direito a uma nacionalidade."*

    2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade."*

    Este artigo foi uma resposta direta aos horrores da Segunda Guerra Mundial, onde regimes totalitários utilizaram a privação de nacionalidade como ferramenta de perseguição política e étnica, criando milhões de apátridas vulneráveis.


Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas (1954) e Convenção para Reduzir os Casos de Apatridia (1961):** Estes tratados, dos quais o Brasil é signatário, consolidam o compromisso da comunidade internacional em erradicar a apatridia. Eles estabelecem que a perda de nacionalidade só pode ocorrer em casos muito específicos e **desde que não resulte em apatridia**. A "desapatriação" como pena criaria, por definição, um apátrida, violando frontalmente estes princípios.


2. O Problema da Apatridia: Criando um "Fantasma Jurídico"


Um indivíduo desapátrida torna-se um "fantasma jurídico". Sem nacionalidade, ele perde a proteção de qualquer Estado, tornando-se extremamente vulnerável.


*Direitos Negados:* Um apátrida não tem direito a passaporte, não pode votar, trabalhar legalmente, acessar sistemas públicos de saúde e educação, possuir propriedades ou recorrer à proteção diplomática de qualquer país.

*   Crise Humanitária: A criação deliberada de apátridas gera uma crise humanitária, deslocando pessoas para um limbo legal do qual é quase impossível escapar. Isso sobrecarrega organismos internacionais e agrava problemas de imigração ilegal e tráfico de pessoas.

* Falta de Reciprocidade:** Nenhuma nação civilizada aceitaria receber um indivíduo que outro país declarou indesejável e expulsou, especialmente sem nacionalidade. A medida, portanto, é praticamente inaplicável e levaria a um impasse logístico e diplomático.


3. A Soberania Nacional e a Jurisdição Penal


O argumento central de que **"todo cidadão deve ter sua pátria e em caso de traição deve ser condenado a pena adequada dentro da própria pátria"** é o mais sólido e alinhado com o Estado Democrático de Direito.


*   **Exercício da Soberania:** Um Estado soberano é plenamente capaz de investigar, processar e punir crimes cometidos contra a sua segurança e integridade. Códigos Penais e leis de segurança nacional existem precisamente para isso. Prisão, pena restritiva de direitos e, em sistemas onde ainda vigora, a pena capital (em alguns países) são as respostas previstas para o crime de traição.

*   **Evasão de Responsabilidade:** "Desapatriar" um cidadão traidor é, na verdade, um ato de renúncia à soberania. É como se o Estado dissesse: *"Não sabemos o que fazer com este problema, então vamos expulsá-lo para que seja um problema de outro lugar (ou de lugar nenhum)."* É a antítese da autoridade estatal.

*Precedente Perigoso:* Se um Estado pode retirar a nacionalidade por traição, o que impede que no futuro ele a retire por opinião política, orientação religiosa, origem étnica ou oposição ao governo? A medida abre um precedente extremamente perigoso para a perseguição de minorias e dissidentes.


4. A Posição do Brasil e a Constituição Cidadã.


A legislação brasileira é um exemplo claro de como uma nação soberana trata a questão.


*   Constituição Federal de 1988 (Art. 12, § 4º):** A lei brasileira prevê a possibilidade de **perda** da nacionalidade, mas em duas hipóteses extremamente específicas e que não configuram "desapatriação" como pena:

    1.  Cancelamento da naturalização, por decisão judicial transitada em julgado, por prática de atividade nociva ao interesse nacional.

    2.  Aquisição de outra nacionalidade, salvo nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira ou de imposição de naturalização pela norma estrangeira como condição para permanência no território estrangeiro ou para o exercício de direitos civis.


Note-se que a primeira hipótese aplica-se apenas a **naturalizados** (nunca a brasileiros natos) e mesmo assim, o processo é judicial e garante amplo direito de defesa. Um brasileiro nato **não pode** ter sua nacionalidade cassada. Isso protege o cidadão de arbitrariedades do Estado e garante que ele sempre responderá por seus crimes perante a justiça brasileira.


Conclusão


A ideia de "desapatriar" cidadãos é, de fato, um absurdo jurídico e humanitário. Ela:


1.  Viola tratados internacionais de Direitos Humanos dos quais o Brasil e a maioria das nações civilizadas são signatários.

2.  Cria o status insustentável e perigoso da apatridia, condenando um indivíduo a uma vida sem direitos ou proteção.

3.  Representa uma falência da soberania estatal, que abdica de seu dever de julgar e punir crimes cometidos em seu território.

4.  Abre um precedente perigoso para a perseguição política e o autoritarismo.


A afirmação final do tema é a correta e deve ser defendida: **Todo cidadão, mesmo aquele que comete o crime mais grave contra a nação, como a traição, deve ser julgado e cumprir sua pena dentro do seu próprio país, sob as leis que jurou defender ou sob as quais nasceu.** Esta é a marca de um Estado forte, soberano e verdadeiramente comprometido com a Justiça e os Direitos Humanos.


Urias Rocha - Jornalista BR

terça-feira, 1 de julho de 2025

CRIMES: Deputado Marcos Pollon envia mais de 1 milhão de emenda Pix para São Paulo.



Deputados do PL destinam R$ 2,6 milhões em emendas Pix para série com viés conservador sobre a colonização do Brasil

Os deputados federais Alexandre Ramagem (RJ), Carla Zambelli (SP), Bia Kicis (DF) e Marcos Pollon (MS), todos do PL, destinaram R$ 2,6 milhões em emendas Pix para a produção de uma série documental sobre a colonização do Brasil. O projeto é liderado por uma associação com vínculos com igrejas evangélicas e que declara abertamente uma orientação conservadora.

Marcos Pollon que ja foi acusado de usar verbas irregulares do pró armas em beneficio própio.





O que aconteceu

A verba foi direcionada à produção da série "Heróis Nacionais – Filhos do Brasil que não se rendem". Carla Zambelli e Marcos Pollon destinaram R$ 1 milhão cada um; Alexandre Ramagem, R$ 500 mil; e Bia Kicis, R$ 150 mil. Os recursos foram enviados ao governo de São Paulo via emendas Pix — modalidade que permite a transferência direta de recursos da União aos entes federativos, sem a necessidade de convênios, contratos ou análise técnica federal prévia.

Apesar da transferência formal para o estado de São Paulo, apuração do UOL revelou que o real destinatário dos recursos é a Academia Nacional de Cultura (ANC), associação privada fundada em 2020 e sem histórico consolidado na área de audiovisual.

Viés ideológico e vínculos religiosos

A presidente da ANC, Karina da Gama, afirmou que a instituição possui uma “visão conservadora” e é contrária à chamada “agenda globalista”, termo comumente usado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Karina:

“Vamos produzir conteúdos voltados para a família e para a educação. A maioria dos artistas envolvidos compartilha dessa visão conservadora.”

Em nota, Carla Zambelli declarou que o objetivo da série é “inspirar o público a valorizar a identidade nacional”, destacando personagens históricos que “colocaram o interesse coletivo acima dos próprios”.

A ANC mantém parcerias com igrejas evangélicas e integra o GT Cristão — grupo formado por lideranças religiosas que busca levar “pautas cristãs” ao debate político. O grupo já apoiou campanhas de figuras como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Além disso, a associação organiza a feira The Connect Faith, descrita como “a maior feira de fé, tecnologia e inovação cristã”, prevista para ocorrer em São Paulo neste mês.

Apesar das conexões religiosas e ideológicas, Karina afirmou que a ANC não é um projeto político:

“Muitos de nós somos do segmento cristão, mas não se trata de uma questão ideológica. Não somos um projeto político, e sim artístico.”

Direção ligada ao bolsonarismo

A série terá gravações em Lisboa, Porto e outras oito cidades portuguesas ao longo de três semanas. Entre os custos previstos estão a compra de 22 passagens aéreas para Portugal. A divulgação será feita por influenciadores conservadores, cujos nomes não foram divulgados. A ANC estima um alcance de 10 milhões de pessoas, mas não especifica os canais de exibição.

O diretor do projeto é Doriel Francisco da Silva, dono da Dori Filmes, conhecido por dirigir o documentário “A Colisão dos Destinos”, sobre a trajetória de Jair Bolsonaro. O filme foi promovido por Mário Frias e pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Procurado pelo UOL, Doriel bloqueou o contato após ser questionado.

Doriel também assina outro projeto financiado por parlamentares bolsonaristas: o documentário “Genocidas”, que recebeu R$ 860 mil em emendas de Eduardo Bolsonaro, Mário Frias e Marcos Pollon. A produção foi feita por ex-assessores de Frias.

Falta de transparência nas emendas Pix

Embora legais, as emendas Pix são criticadas por sua baixa transparência. Não exigem detalhamento prévio de projetos nem controle rigoroso sobre o uso dos recursos. Na plataforma oficial TransfereGov, consta apenas que os valores foram enviados ao estado de São Paulo — sem qualquer menção à ANC como destinatária final.

O modelo tem sido questionado pelo Supremo Tribunal Federal. Em decisão recente, o ministro Flávio Dino determinou que estados e municípios aprimorem a transparência e prestem contas ao governo federal sobre o uso desses recursos.

Segundo Bruno Bondarovsky, especialista em gestão pública e criador da Central das Emendas:

“As emendas Pix oferecem agilidade e menos burocracia, mas isso vem ao custo de menor rastreabilidade e maior risco de aplicação em projetos sem impacto social relevante.”

A iniciativa dos parlamentares também contrasta com críticas frequentes da base bolsonarista à Lei Rouanet, que é acusada por eles de falta de transparência e favorecimento a artistas de esquerda.

O que dizem os deputados

Em nota, Carla Zambelli afirmou que não há qualquer irregularidade na destinação da verba e defendeu a qualificação técnica da ANC para conduzir o projeto. Bia Kicis reiterou que a associação cumpre todos os requisitos legais e tem CNAE compatível com atividades culturais. Ambas garantem que a ANC possui as certidões exigidas pelas leis federais, estaduais e municipais.

Situação atual

A Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo solicitou ajustes no plano de trabalho da ANC em outubro de 2024 e deu parecer técnico favorável ao projeto em dezembro. O governo informou que a documentação está em fase final de análise e que o termo de fomento ainda será assinado — condição necessária para a liberação efetiva dos recursos.


Por Urias Rocha BR 

quarta-feira, 11 de junho de 2025

A Privatização da Energia no Brasil: Isso pode ser considerado um "ROUBO DE ENERGIA" do estado a serviço de interesses privados contra o próprio Povo.

 A Privatização da Energia no Brasil: Um Projeto Sionista-Globalista de Exploração do Povo Brasileiro.


Por Urias Rocha BR

Jornalista Independente e Membro da ADESG*  


A Energia Mais Cara do Mundo e o Domínio Sionista 


O Brasil, um país com imensos recursos naturais e potencial energético, hoje sofre com uma das tarifas de energia elétrica mais caras do mundo. Esse cenário não é fruto do acaso, mas sim de um projeto orquestrado por grupos sionistas-globalistas que, em conluio com uma classe política despatriada, desmontaram o sistema elétrico nacional para entregá-lo a corporações internacionais. O caso da **ENERSUL**, no Mato Grosso do Sul, privatizada e transformada na **ENERGISA**, é um exemplo gritante: após a venda criminosa, os preços da energia subiram **1.200%**, gerando lucros obscenos para investidores estrangeiros enquanto o povo brasileiro sofre com contas impagáveis.  


O Crime da Privatização: FHC, Temer e Bolsonaro no Comando do Desmonte.  

Urias Rocha:
"Quem ROUBA ENERGIA são as empresas PRIVATIZADAS que impõem as tarifas mais caras do mundo"

Enquanto famílias brasileiras sofrem com contas de luz abusivas, as verdadeiras ladras de energia são as empresas privatizadas – muitas controladas por grupos financeiros internacionais – que transformaram um direito básico em mercadoria de luxo.

Elas sugam o povo com tarifas extorsivas, travam o desenvolvimento das cidades e condenam os mais pobres ao desespero: luz cortada, comida estragando na geladeira e crianças sem condições de estudar à noite.

A energia é um BEM PÚBLICO, construído pelo Estado para garantir dignidade. Mas, nas mãos de especuladores, virou instrumento de terror contra o trabalhador.



A entrega do setor energético brasileiro começou com **Fernando Henrique Cardoso (FHC)**, aprofundou-se com **Michel Temer** e foi consolidada por **Jair Bolsonaro**. Esses governos, alinhados ao capital financeiro internacional, venderam empresas estatais estratégicas a preços irrisórios, beneficiando grupos sionistas que hoje controlam a distribuição de energia no país.  


- **ENERSUL → ENERGISA**: No Mato Grosso do Sul, a privatização transformou um serviço essencial em um instrumento de exploração. Famílias que pagavam R$ 100,00 hoje enfrentam contas de **R$ 1.200,00** – valor impossível para quem vive na periferia.  

- **Cortes de Energia e Repressão**: A ENERGISA e outras empresas privatizadas não apenas cobram valores abusivos, mas também **financiam a polícia judiciária** para perseguir e prender moradores que, desesperados, fazem "gatos" para manter a luz em suas casas.  

A policia Judiciária de Alguns estados são usadas para pressionar cidadão que sem energia fizeram ligações diretas, Instituições a serviço do caos. 


A Humilhação do Povo Brasileiro: Pais de Família sem Luz, Enquanto Sionistas Lucram Bilhões.


Em uma entrevista recente em **Campo Grande (MS)**, um pai de família, morador de uma comunidade humilde, mostrou sua conta de energia: **R$ 1.200,00**. Sem condições de pagar, sua luz foi cortada. Essa realidade se repete em **milhares de lares brasileiros**, onde a energia – que deveria ser um **direito básico** – virou um luxo inacessível.  


Enquanto isso, as empresas controladas por **investidores sionistas** remetem lucros bilionários para o exterior, em um esquema de **drenagem de riqueza nacional**. Esses grupos não têm nenhum compromisso com o Brasil; seu único objetivo é sugar nossos recursos e deixar a população na miséria.  

O preço da Privataria, subjuga o povo e as instituições a prestarem serviços a interesses Sionistas que exploram o próprio Povo. 


A Solução: Reestatização e Expropriação Já!


Diante desse cenário de espoliação, a única saída é:  


1. Reestatizar as distribuidoras de energia, retomando o controle público desse serviço essencial.  

2. Expropriar sem indenização as empresas privatizadas, uma vez que a venda foi ilegítima e criminosa.  

3. Investir em energia popular**, com tarifas justas e acesso universal, como era antes da ganância privatista.  


O modelo atual é **insustentável e criminoso**. Se não agirmos, continuaremos reféns de **capitalistas internacionais** que tratam o Brasil como colônia.  


Conclusão: O Brasil nas Mãos de Traidores e Sionistas  


A privatização da energia foi um **golpe contra a soberania nacional**, executado por políticos corruptos e empresários sionistas-globalistas. Enquanto famílias passam frio no escuro, esses grupos acumulam fortunas.  


**Chega de humilhação!** É hora de retomar o que é nosso e garantir que **energia e água** sejam direitos, não mercadorias de luxo.  


**O povo brasileiro não pode mais pagar por esse roubo.**  


**#ReestatizaçãoJá**  

**#ForaEnergisa**  

**#EnergiaÉUmDireito**  

*Urias Rocha BR**  

*Jornalista Investigativo | Membro da ADESG*  

**Contato: urias.rocha@corretor@gmail.com  


*(Este artigo reflete a opinião do autor e é baseado em investigações independentes.)*  


*Nota:** Se possível, incluir fotos de contas de energia abusivas, protestos populares e registros de cortes de luz em comunidades carentes para fortalecer a denúncia.  


🔴 **Compartilhe essa informação! O Brasil precisa saber quem está por trás do roubo da nossa energia!** 🔴

terça-feira, 27 de maio de 2025

Diferença Entre Organizações Criminosas e Organizações Terroristas** Por Urias Rocha

*Diferença Entre Organizações Criminosas e Organizações Terroristas**  
Por Urias Rocha

*Introdução**  
Embora **organizações criminosas** e **organizações terroristas** compartilhem métodos ilegais e estruturas hierárquicas, seus objetivos, motivações e impactos sociais são distintos. Enquanto o crime organizado busca **lucro e poder** por meio de atividades ilícitas, o terrorismo visa **causar medo e promover mudanças políticas ou ideológicas** através da violência.  

Este artigo explora as principais diferenças entre esses dois tipos de organizações, analisando suas estruturas, financiamento, atuação e impactos na sociedade.  


1. Definições e Objetivos

A) Organizações Criminosas**  
- **Objetivo principal**: **Lucro econômico** (tráfico de drogas, armas, lavagem de dinheiro, extorsão).  
- **Motivação**: Poder financeiro e controle territorial.  
- **Exemplos no Brasil**: PCC, Comando Vermelho, Milícias.  
- **Exemplos internacionais**: Máfia Italiana, Cartéis Mexicanos, Yakuza.  

*B) Organizações Terroristas**  
- **Objetivo principal**: **Promover uma causa política, religiosa ou ideológica** através do terror.  
- **Motivação**: Mudança de regime, imposição de crenças, desestabilização governamental.  
- **Exemplos no Brasil**: Extremistas bolsonaristas (8/1), células neonazistas.  
- **Exemplos internacionais**: Al-Qaeda, ISIS, Hamas, Ku Klux Klan (KKK).  


**2. Métodos de Atuação**  

| **Critério**          | **Organizações Criminosas**          | **Organizações Terroristas**          |  
|-----------------------|--------------------------------------|----------------------------------------|  
| **Violência**         | Usada para controle e lucro (ex.: guerras entre facções). | Usada como **propaganda** para causar terror e influenciar políticas. |  
| **Alvos**            | Geralmente rivais, autoridades ou civis em áreas controladas. | **Civis, símbolos do Estado, minorias** (ataques a bomba, assassinatos seletivos). |  
| **Estrutura**        | Hierarquia empresarial (lideranças, soldados, financiadores). | Células semi-autônomas ou redes descentralizadas. |  
| **Financiamento**    | Tráfico, extorsão, lavagem de dinheiro. | Doações de simpatizantes, crimes (roubos, sequestros), Estados patrocinadores. 

*3. Impacto na Sociedade**  

**A) Crime Organizado**  
- **Efeitos dominantes**:  
  - Aumento da **violência urbana** (homicídios, confrontos com polícia).  
  - **Corrupção institucional** (infiltração em governos, polícias).  
  - Domínio de territórios (favelas, rotas de tráfico).  

*B) Terrorismo**  
- **Efeitos dominantes**:  
  - **Medo generalizado** (ataques aleatórios contra civis).  
  - **Polarização política e social** (discursos de ódio, perseguição a minorias).  
  - **Desestabilização democrática** (como em golpes ou ataques a instituições).  


*4. Casos Práticos: Brasil e Mundo**  

*Crime Organizado no Brasil**  
- **PCC**: Controla presídios, tráfico interestadual e internacional.  
- **Milícias**: Dominam territórios no RJ através de extorsão e violência.  

### **Terrorismo no Brasil**  
- **8 de Janeiro de 2023**: Ataque bolsonarista ao Congresso, STF e Planalto (semelhante ao **Capitólio dos EUA** em 2021).  
- **Células Neonazistas**: Grupos que pregam ódio racial e atacam minorias.  

**Terrorismo Global**  
- **ISIS**: Ataques suicidas para impor um Estado Islâmico.  
- **Al-Qaeda**: Atentados como o 11/9 para enfraquecer os EUA.  



*5. Como o Estado Deve Combater Cada Um?**  

*Contra o Crime Organizado**  
- **Ações policiais diretas** (operações em favelas, rotas de tráfico).  
- **Combate à lavagem de dinheiro** (cooperação internacional).  
- **Políticas sociais** (para reduzir recrutamento em áreas pobres).  

**Contra o Terrorismo**  
- **Leis antiterrorismo rígidas** (enquadrar extremistas políticos).  
- **Monitoramento de redes** (células online de ódio).  
- **Combate à desinformação** (fake news que radicalizam).  


Conclusão
Enquanto o **crime organizado** corrói a sociedade pela **economia ilegal e violência localizada**, o **terrorismo** busca **destruir a ordem estabelecida através do medo**. Ambos exigem respostas distintas, mas igualmente urgentes.  

O Brasil precisa reconhecer que **o extremismo político (como o bolsonarismo radical) pode ser tão perigoso quanto o crime organizado**, exigindo leis e ações firmes para proteger a democracia.  

Urias Rocha

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Bitcoin e o Dólar: Moedas sem Lastro e a Ilusão do Valor, a grande farsa da moeda sem lastro. Por Urias Rocha BR

 Bitcoin e o Dólar: Moedas sem Lastro e a Ilusão do Valor

Bitcoin - A grande farsa da moeda sem lastro, sua única fonte é a criação de confiança. 


Por Urias Rocha BR  


Introdução: A Ilusão do Lastro


O Bitcoin é frequentemente criticado por ser uma moeda sem lastro, sem endereço físico e sem garantia governamental. No entanto, o que muitos não percebem é que o próprio dólar americano, a moeda mais poderosa do mundo, está seguindo um caminho semelhante. Enquanto o Bitcoin é acusado de ser uma bolha especulativa, os Estados Unidos imprimem trilhões de dólares sem qualquer lastro real, criando um sistema financeiro frágil e inflacionário.  


Neste artigo, exploraremos as semelhanças entre o Bitcoin e o dólar, a questão do lastro monetário e por que as pessoas continuam acreditando em sistemas financeiros que, na prática, são tão frágeis quanto uma criptomoeda descentralizada.  


Bitcoin: Uma Moeda sem Lastro?


O Bitcoin foi criado em 2009 como uma resposta à crise financeira global, oferecendo uma alternativa descentralizada ao sistema bancário tradicional. Suas características principais incluem:  


- Sem lastro físico: Diferente do padrão-ouro, o Bitcoin não é respaldado por um ativo tangível.  

- Sem garantia governamental: Não há um banco central ou governo que assegure seu valor.  

- Oferta limitada: Apenas 21 milhões de Bitcoins serão minerados, criando escassez artificial.  


Muitos críticos argumentam que o Bitcoin é um esquema de Pirâmide porque seu valor depende exclusivamente da confiança dos investidores. No entanto, o mesmo pode ser dito sobre o dólar americano.  


O Dólar: A Maior Bolha Financeira da História?


Os Estados Unidos operam um sistema monetário baseado em dívida e impressão descontrolada de dinheiro. Vejamos os números:  


- PIB dos EUA (2024): ~US$ 28 trilhões  

- Dívida pública dos EUA: ~US$ 44 trilhões (e crescendo exponencialmente)  

- Moeda em circulação (M2): Mais de US$ 108 trilhões (incluindo derivativos e empréstimos)  


Isso significa que o dólar está sendo impresso em quantidades muito superiores à riqueza real da economia americana. Desde o fim do padrão-ouro em 1971, o dólar tornou-se uma moeda fiduciária (sem lastro), sustentada apenas pela confiança no governo dos EUA e no seu poder militar e econômico.  


Semelhanças entre Bitcoin e Dólar 


| **Característica**       | Bitcoin                        | Dólar Americano         |  

|--------------------------   |-------------------------    |-----------------------------|  

| Lastro                          | Nenhum                       | Nenhum (desde 1971)         |  

| Emissão Controlada?  | Sim (21 milhões de BTC)   | Não (imprime-se conforme demanda)|  

| Garantia                       | Nenhuma                     | Confiança no governo     |  

| Risco de Inflação      | Deflacionário (oferta fixa)| Inflacionário (imprime-se mais)|  


Por que as Pessoas Caem Nesses "Golpes"?**  


Tanto o Bitcoin quanto o dólar são, em essência, sistemas baseados em confiança. A diferença é que o dólar tem o respaldo de um Estado-nação, enquanto o Bitcoin depende da crença coletiva em sua tecnologia. Mas por que as pessoas continuam investindo neles?  


1. **Efeito Manada (FOMO)**: Medo de ficar de fora de um "movimento lucrativo".  

2. **Falta de Alternativas**: O sistema financeiro global é dominado pelo dólar, e muitos veem o Bitcoin como uma fuga.  

3. **Propaganda e Narrativas**: Tanto governos quanto entusiastas de criptomoedas vendem a ideia de que seu sistema é o "melhor".  

4. **Ignorância Econômica**: Muitos não entendem como moedas fiduciárias ou criptomoedas realmente funcionam.  


Conclusão: Tudo é uma Questão de Confiança


O Bitcoin e o dólar são dois lados da mesma moeda (literalmente). Ambos não possuem lastro real, ambos dependem da confiança das pessoas, e ambos podem entrar em colapso se essa confiança desaparecer.  


A diferença crucial é que o Bitcoin é transparente em sua escassez, enquanto o dólar é inflacionado secretamente pelos bancos centrais. No fim das contas, o verdadeiro "golpe" não está no Bitcoin ou no dólar, mas na ilusão de que qualquer moeda, sem lastro real, pode manter seu valor indefinidamente.  


Enquanto os governos continuarem imprimindo dinheiro sem controle e as pessoas continuarem acreditando em sistemas frágeis, ciclos de bolhas e crises persistirão. A solução? Talvez seja hora de repensarmos o que realmente dá valor ao dinheiro.  


Por Urias Rocha BR

Jornalista e Membro da ADESG  

Analista Econômico e Pesquisador Monetário

terça-feira, 20 de maio de 2025

Desnazificar o Brasil: Um Imperativo Ético e Político no Pós-Bolsonaro. Por Urias Rocha

Desnazificar o Brasil: Um Imperativo Ético e Político no Pós-Bolsonaro.
Por Urias Rocha Br – Jornalista e Membro da ADESG.

O Brasil vive um momento crítico de sua história. Após anos de um governo que flertou com a retórica autoritária, a violência política e o culto à ignorância, é urgente enfrentarmos uma realidade perturbadora: a cultura nazista que se enraizou entre amplos setores da classe média brasileira. Essa mentalidade, que celebra a desigualdade, a intolerância e a desumanização do outro, não é um acidente, mas o resultado de décadas de doutrinação midiática e de uma estrutura de poder que serve a interesses sionistas.  

A Cultura Nazista na Classe Média Brasileira.

Não é exagero afirmar que parte significativa da classe média brasileira abraça valores fascistas. A glorificação da brutalidade policial, o desprezo pelos direitos humanos, a fetichização da "ordem" acima da justiça e o ódio aos movimentos sociais são sintomas de uma mentalidade que ecoa o nazismo em sua essência. Essa distorção moral foi alimentada por uma mídia sionista que, em conluio com elites econômicas, promove uma narrativa de ódio e exclusão.  

A mídia hegemônica no Brasil, controlada por grupos que operam em sintonia com o sionismo internacional, atua como máquina de desinformação, incitando o medo e a divisão. Seus tentáculos alcançam desde os grandes veículos de comunicação até as redes sociais, onde disseminam uma visão de mundo que normaliza a violência e a opressão como condutas aceitáveis.  

A Influência Sionista e a Propaganda Neonazista.

O sionismo, enquanto ideologia expansionista e colonialista, encontrou no Brasil um terreno fértil para sua atuação. A infiltração de grupos sionistas na política, na mídia e nas instituições brasileiras não é teoria da conspiração, mas uma realidade documentada. Esses grupos promovem uma agenda que beneficia interesses estrangeiros em detrimento da soberania nacional, enquanto simultaneamente incentivam políticas de segregação e repressão.  

A mídia sionista, sob o disfarce de "imparcialidade", trabalha para criminalizar movimentos populares, demonizar a esquerda e justificar medidas autoritárias. Essa mesma mídia que hoje condena o nazismo na Europa é cúmplice de sua versão tropical, ao difundir discursos que desumanizam pobres, negros, indígenas e LGBTQIA+.  

A Necessidade de uma Campanha de Conscientização.

Para desnazificar o Brasil, é preciso mais do que discursos vazios. É necessária uma intervenção profunda no campo ideológico, combatendo a desinformação e resgatando a memória histórica. Campanhas de conscientização devem ser implementadas nas escolas, universidades e meios de comunicação, expondo os crimes do nazismo e suas ramificações contemporâneas.  

Além disso, é fundamental pressionar por uma regulação democrática da mídia, rompendo o monopólio sionista que hoje domina o fluxo de informação. A democratização das comunicações é um passo essencial para garantir que vozes pluralistas e progressistas tenham espaço.  

Conclusão: O Brasil Precisa Romper com o Fascismo.

O projeto de desnazificação do Brasil não será fácil, mas é inadiável. Enquanto a mídia sionista continuar a ditar os rumos do debate público, o fascismo encontrará terreno para se reproduzir. A classe média, intoxicada por anos de propaganda reacionária, precisa ser resgatada da barbárie.  

Como jornalista e membro da ADESG, conclamo todos os democratas, antifascistas e defensores dos direitos humanos a se unirem nessa luta. O Brasil não pode ser refém de uma elite midiática que serve a interesses escusos. Chegou a hora de enfrentarmos o nazismo em suas novas roupagens e construirmos um país verdadeiramente justo e soberano.  

Pela desnazificação do Brasil! Pela soberania nacional e contra o domínio sionista!

Urias Rocha Br
Jornalista e Membro da ADESG


*Nota: Este artigo reflete a opinião desse autor e não necessariamente a posição institucional da ADESG ou de outros grupos associados.*

domingo, 18 de maio de 2025

A Proibição dos Bailes Funk em Campo Grande: Preconceito Disfarçado de Lei - Por Urias Rocha BR

A Proibição dos Bailes Funk em Campo Grande: Preconceito Disfarçado de Lei


Prefeita Adriane Lopes 


A recente decisão da prefeita de Campo Grande, MS, de proibir shows de bailes funk através da chamada "Lei Anti Oruam" é, na realidade, um ataque velado à cultura popular, disfarçado de medida de segurança. Mais do que uma política pública eficaz, essa proibição revela um **preconceito estrutural** alimentado por setores conservadores, especialmente igrejas evangélicas, que muitas vezes condenam expressões culturais urbanas enquanto fecham os olhos para problemas muito mais graves dentro de seus próprios espaços.  

*Proibir o funk não resolve a violência, só criminaliza a cultura*  


O funk, como movimento cultural, é uma expressão artística das periferias, um reflexo da realidade social de milhares de jovens. Em vez de censurá-lo, o poder público deveria investir em políticas que ataquem as **raízes da violência**: o tráfico de drogas, a falta de oportunidades e a marginalização socioeconômica.  


Se a prefeita realmente quisesse combater a criminalidade, deveria:  

*Fortalecer parcerias com o Estado e a União** para políticas antidrogas eficientes;  

*Criar centros de recuperação** para dependentes químicos;  

*Implementar programas de reinserção social e econômica** para jovens em situação de vulnerabilidade;  

*Investir em educação, cultura e lazer** como ferramentas de transformação.  


Proibir o funk é uma medida autoritária que **não reduz a criminalidade**, apenas empurra os eventos para a clandestinidade, tornando-os ainda mais perigosos.  


*A hipocrisia do discurso moralista*  


É irônico que setores que pregam "moralidade" sejam os mesmos que abrigam escândalos de **desvio de verbas, abusos de poder e até casos de violência sexual** dentro de suas próprias instituições. Enquanto isso, o funk, que é apenas uma manifestação cultural, é tratado como "causa da degradação social".  


Se a preocupação fosse realmente com a segurança pública, a prefeitura estaria combatendo **milícias, tráfico de armas e corrupção policial** – problemas muito mais urgentes do que um baile de comunidade.  


*Uma lei inconstitucional e antidemocrática*


A proibição de shows de funk não apenas fere o **direito à livre expressão artística (garantido pela Constituição Federal, Art. 5º, IX)**, mas também reforça um **preconceito de classe e raça**, já que o funk é majoritariamente produzido e consumido por jovens negros e periféricos.  


Em vez de criminalizar a cultura, o poder público deveria **regulamentar** os eventos, garantindo segurança e estrutura, em vez de simplesmente **banir** o que não compreende.  


*Conclusão: Falta política pública, não repressão cultural*


Campo Grande precisa de **soluções reais**, não de medidas populistas que só servem para agradar a uma base eleitoral conservadora. Enquanto a prefeitura gasta energia proibindo bailes funk, **o tráfico segue agindo livremente, a violência cresce e os jovens continuam sem perspectivas**.  


É hora de exigir **políticas públicas sérias**, e não leis que apenas mascaram o preconceito e a incompetência administrativa. Cultura não é crime – **crime é negar ao povo o direito de existir e se expressar**.  



Urias Rocha BR

Jornalista e membro da ADESG



terça-feira, 13 de maio de 2025

Novo Manifesto Comunista Global. Urias Rocha BR

*Resumo do Novo Manifesto Comunista Global: Rumo a 2040*  
*Por Urias Rocha Br*  
(Jornalista, Filósofo e Membro da ADESG)  

*Prefácio: A Necessidade de um Novo Manifesto*  

O Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels, publicado em 1848, foi um marco na história da humanidade, expondo as contradições do capitalismo e propondo uma revolução proletária. No entanto, o mundo mudou. A globalização, a crise climática, a inteligência artificial e a desigualdade extrema exigem uma nova interpretação dos princípios comunistas, adaptada ao século XXI.  

Este Novo Manifesto Comunista Global busca atualizar os ideais de justiça social, igualdade e progresso científico, propondo um sistema político-econômico unificado até 2040, onde a humanidade viva em harmonia com a natureza, desenvolva tecnologias para colonizar outros planetas e garanta felicidade plena às famílias.  

*Capítulo 1: Os Princípios do Novo Comunismo Global*  

*1.1 O Estado Máximo e a Governança Global*  
- Um *Conselho Global de Governança*, formado por líderes eleitos democraticamente em cada nação, mas com mandatos revogáveis a qualquer momento por má gestão.  
- *Fim dos nacionalismos extremados*: as fronteiras devem existir apenas para organização administrativa, não para exclusão.  
- *Políticas severas de moradia, alimentação e educação como obrigação do Estado*. Nenhum ser humano pode ficar sem teto, comida ou conhecimento.  

 *1.2 A Moeda Única Global Indexada ao PIB*  
- Uma *moeda digital global (Globo-Coin)*, lastreada no PIB de cada nação, eliminando a especulação financeira.  
- Bancos centrais regionais regulados por um *Banco Global Socialista*, que redistribui recursos conforme necessidade.  
- *Renda básica universal garantida*, com ajustes regionais conforme custo de vida.  

*1.3 A Função Social do "Rico"*  
- O conceito de "rico" deixa de ser o acumulador de capital e passa a ser o *executivo competente*, bem remunerado, mas com metas sociais obrigatórias.  
- Empresas terão *lucro limitado*, com excedentes reinvestidos em ciência, educação e infraestrutura.  
- *Propriedade coletiva dos meios de produção estratégicos* (energia, transporte, comunicação).  

---

*Capítulo 2: A Sociedade do Futuro (2040) *  

*2.1 Ciência e Exploração Espacial*  
- *Meta*: Primeira colônia humana em Marte até 2040, financiada por um fundo global de pesquisa.  
- *Prioridade absoluta* para energias limpas e preservação da Terra.  

*2.2 Família e Felicidade*  
- *Políticas de apoio integral à família*: creches públicas 24h, auxílio psicológico gratuito, licenças parentais estendidas.  
- *Combate ao consumismo*: produção sob demanda, fim da obsolescência programada.  

 *2.3 Educação e Conhecimento*  
- *Escola Única Global*, com currículo padronizado em ciências, filosofia e cooperação.  
- *Universidades voltadas para soluções globais* (medicina, engenharia espacial, agroecologia).  


*Capítulo 3: O Projeto de Lei Global*  

*Constituição Única Mundial (2040)*  
*Artigo 1º* – A Terra é um só território humano, administrado por regiões autônomas, mas unificado em leis fundamentais.  

*Artigo 2º* – Toda pessoa tem direito a:  
- Moradia digna (construída pelo Estado se necessário).  
- Alimentação saudável (produção local sustentável).  
- Educação científica e laica (sem interferência religiosa).  

*Artigo 3º* – A economia será planificada globalmente, com:  
- Moeda única indexada ao PIB real.  
- Controle estatal sobre setores estratégicos.  
- Lucro privado limitado e vinculado a metas sociais.  

*Artigo 4º* – A religião é livre, mas *não pode interferir na ciência ou nas políticas públicas*.  

*Artigo 5º* – Crimes contra a humanidade (fome induzida, destruição ambiental, corrupção) serão punidos com *trabalho social compulsório*.  


## *Conclusão: Um Chamado à Ação*  

Este manifesto não é uma utopia, mas um *plano factível*. Se a ONU e os parlamentos mundiais adotarem estas diretrizes, em 2040 teremos:  
✅ *Fim da pobreza extrema*.  
✅ *Ciência avançada para preservar a espécie*.  
✅ *Famílias felizes e realizadas*.  

*Assinam este manifesto todos os que acreditam em um futuro comunista global, justo e científico.*  

 A Revisão Histórica para uma Paz Duradoura
O colonialismo e as guerras de conquista deixaram feridas abertas no mundo. Muitos conflitos atuais existem porque nações tiveram seus territórios fragmentados por tratados injustos, imposições imperialistas ou ocupações ilegítimas.
Este Novo Manifesto Comunista Global (Edição 2026) propõe uma revisão histórica dos territórios, com devoluções pactuadas internacionalmente, visando a paz definitiva até 2040. Junto a isso, defendemos:
✅ Moeda única global (indexada ao PIB real de cada nação).
✅ Fim da exploração econômica entre países.
✅ Autodeterminação dos povos.
________________________________________
Capítulo 1: A Justiça Territorial para a Paz Global
1.1 Princípios da Devolução de Territórios
• Nenhuma fronteira é eterna se foi imposta pela força.
• A ONU deve criar um Tribunal Internacional de Revisão Territorial, com historiadores, juristas e representantes dos povos afetados.
• Reparação econômica para nações que sofreram perdas territoriais.
1.2 Territórios a Serem Reintegrados (Até 2040)
Américas
• Devolução das Guianas ao Brasil: Revogação do Tratado de Utrecht (1713) e do Tratado do Oiapoque (1900), que fragmentaram a Amazônia.
• Devolução de Antofagasta à Bolívia: Reconhecimento do acesso marítimo boliviano, roubado na Guerra do Pacífico (1879-1884).
• Devolução do Texas ao México: Revisão do Tratado de Guadalupe Hidalgo (1848), que anexou territórios mexicanos aos EUA sob coerção.
• Devolução do Essequibo à Venezuela: Fim da ocupação britânica e depois guianense sobre a região, reconhecendo o Acordo de Genebra (1966).
Europa, Ásia e África
• Devolução das Malvinas/Falklands à Argentina: Fim da ocupação britânica desde 1833.
• Devolução da Caxemira à Índia: Respeito à Declaração de Instrumento de Adesão (1947).
• Reunificação das Coreias: Fim da divisão artificial da Guerra Fria (1953).
Oriente Médio
• Fim do Estado artificial de Israel: Retorno às fronteiras pré-1948, com criação de um Estado único laico palestino, garantindo direitos iguais a judeus, árabes e outras minorias.
• Devolução dos Altos do Golã à Síria: Rejeição à anexação israelense.
Ásia
• Taiwan é parte inegociável da China: Fim da interferência ocidental.
• Devolução de Hong Kong e Macau à plena soberania chinesa: Consolidação do princípio "Um País, Dois Sistemas".
________________________________________
Capítulo 2: A Nova Ordem Econômica Global
2.1 Moeda Única Global (Globo-Coin)
• Lastreada no PIB real de cada nação, sem manipulação por bancos privados.
• Fim do dólar como moeda de reserva, eliminando a dominação financeira dos EUA.
2.2 Fim da Exploração entre Nações
• Taxação global sobre multinacionais: Lucros acima de 15% serão redistribuídos para países em desenvolvimento.
• Proibição de paraísos fiscais.
2.3 Autossuficiência Alimentar e Energética
• Cada região deve produzir seu alimento básico, com trocas justas.
• Energia 100% renovável até 2040, com investimento global em solar, eólica e nuclear limpa.
________________________________________
Capítulo 3: O Projeto de Lei para a ONU (2026-2040)
Constituição Mundial da Paz e Justiça Territorial
Artigo 1º – Todas as nações devem revisar seus tratados coloniais e de guerra para devolução de territórios ocupados.
Artigo 2º – Tribunal Internacional de Revisão Territorial decidirá, com base em documentos históricos, quais áreas devem ser reintegradas.
Artigo 3º – Moeda única global (Globo-Coin) será implementada até 2035, acabando com a especulação financeira.
Artigo 4º – Nenhuma religião pode determinar leis de Estado. Respeito a todas as crenças, mas governos devem ser laicos.
Artigo 5º – Sanções severas a países que se recusarem a cumprir as devoluções territoriais (embargos econômicos, exclusão de organizações internacionais).
________________________________________
Conclusão: Um Mundo sem Fronteiras Opressoras
Se estas medidas forem adotadas, em 2040 teremos:
✅ Fim dos conflitos por territórios.
✅ Economia global justa, sem nações exploradoras.
✅ Paz definitiva e cooperação científica.
Assinam este manifesto todos que acreditam em um mundo sem colonialismo, sem guerras e sem desigualdade.

*Urias Rocha Br*  
Jornalista, Filósofo e Membro da ADESG

segunda-feira, 5 de maio de 2025

CPI do INSS: Holofotes Políticos e o Tiro pela Culatra do Bolsonarismo.

CPI do INSS: Holofotes Políticos e o Tiro pela Culatra do Bolsonarismo.

*Por Urias Rocha BR*  

A recente descoberta de uma fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que lesou milhares de aposentados por meio de descontos ilegais em seus benefícios, gerou uma intensa disputa narrativa entre o governo Lula e a oposição bolsonarista. Enquanto o Palácio do Planalto ressalta o combate ativo às irregularidades, a extrema-direita tenta capitalizar politicamente o caso, mesmo correndo o risco de expor seu próprio envolvimento histórico no esquema.  

A Fraude Começou no Governo Temer e Se Alastrou no Bolsonarismo**  

Investigação conjunta da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF) revelou que o esquema criminoso não é recente – teve origem no governo ilegítimo de Michel Temer e se consolidou durante a gestão desastrosa de Jair Bolsonaro. Na época, o INSS foi alvo de sucateamento e má gestão, com cortes de recursos e nomeações políticas que facilitaram a ação de grupos organizados dentro do órgão.  

Agora, com a PF desbaratando a quadrilha e recuperando parte dos valores desviados, a oposição tenta, de forma desesperada, inverter o discurso e culpar o governo Lula. No entanto, a narrativa não se sustenta: foi justamente a atual gestão que priorizou a apuração e a punição dos responsáveis, com acompanhamento direto do ministro da Justiça, Flávio Dino, e da CGU.  

CPI do INSS: O Tiro pela Culatra do Bolsonarismo.  

A insistência de setores bolsonaristas em criar uma CPI para investigar o caso pode se revelar um enorme erro estratégico. Se o objetivo é atacar o governo, a oposição pode acabar expondo ainda mais as raízes do esquema, que se aprofundou justamente nos governos Temer e Bolsonaro.  

Além disso, a Polícia Federal tem atuado com eficiência, indiciando envolvidos e recuperando dinheiro desviado. Uma CPI, longe de atingir o governo Lula, pode servir para escancarar:  

1. **A omissão do governo Bolsonaro** – que nada fez para coibir o esquema, apesar das denúncias;  
2. **As nomeações políticas no INSS** – muitas delas feitas por indicação de aliados bolsonaristas;  
3. **O desmonte da máquina pública** – que facilitou a ação de fraudadores durante os últimos anos.  

Conclusão: O Governo Lula Está Limpando a Casa.

Enquanto a oposição busca holofotes políticos, a realidade é clara: o governo Lula não criou o problema, mas está resolvendo. A PF e a CGU agem com transparência, e uma eventual CPI só trará mais provas de que a corrupção no INSS foi um legado do temerismo e do bolsonarismo.  

Se o objetivo da extrema-direita era criar uma cortina de fumaça, a estratégia pode sair pela culatra. Quanto mais se investigar, mais claro ficará que o verdadeiro combate à fraude começou apenas em 2023 – depois de anos de negligência e conivência.  

"O bolsonarismo, ao insistir nessa CPI, pode estar cavando sua própria cova." Urias Rocha BR 

Lula embarca para compromissos diplomáticos na Rússia e na China. Por Urias Rocha BR


Lula embarca para compromissos diplomáticos na Rússia e na China

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia nesta semana uma nova rodada de viagens internacionais com agendas importantes na Rússia e na China.

Primeira parada: Rússia

Lula desembarca em Moscou entre os dias 8 e 10 de maio, atendendo a um convite oficial do presidente Vladimir Putin. O principal compromisso será sua participação nas celebrações pelos **80 anos da vitória soviética sobre a Alemanha nazista**, na Segunda Guerra Mundial.
O evento, marcado para o dia **9 de maio**, é a principal comemoração do calendário russo e contará com um grande **desfile cívico-militar** na capital.

Durante sua estadia, Lula e Putin devem realizar uma **reunião bilateral** para discutir temas estratégicos da relação Brasil-Rússia.

Segunda etapa: China

Após a visita à Rússia, o presidente brasileiro seguirá para a **China**, onde cumpre compromissos nos dias **12 e 13 de maio**. A viagem acontece no contexto da **Cúpula China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos)**, que busca fortalecer a cooperação entre a Ásia e a América Latina.

Um dos pontos centrais da agenda será o encontro entre **Lula e o presidente chinês Xi Jinping**, em um momento marcado por crescentes **tensões econômicas entre China e Estados Unidos**. A disputa comercial, que se agravou desde o governo Trump, continua a gerar incertezas nos mercados globais e preocupação com uma possível desaceleração econômica mundial.


Reencontro com Xi Jinping

Esta será a **segunda visita oficial de Lula à China** em seu atual mandato. A primeira ocorreu em abril de 2023. Xi Jinping retribuiu a visita em novembro do mesmo ano, após a **Cúpula do G20 no Brasil**. Os dois líderes também estiveram juntos na **reunião dos BRICS** na África do Sul, em 2023.

Por Urias Rocha BR