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sexta-feira, 3 de outubro de 2025
A Ciência e a Religião: Um Diálogo Possível?
terça-feira, 16 de setembro de 2025
PL - PARTIDO LIBERAL - SOB INVESTIGAÇÃO: " =DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA À SUSPEITA DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA"
PL SOB INVESTIGAÇÃO: DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA À SUSPEITA DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
Cavalcante - Principal articulador representante da Bancada Evagélica |
Por Urias Rocha, Jornalista Independente
Data: 15 de Maio de 2025
Com centenas de filiados presos ou denunciados, incluindo prefeitos e o próprio presidente do partido, e casos de suposta atuação contra os interesses nacionais, a legenda vive crise que levanta debates sobre sua legalidade e o risco que representa à segurança do Estado.
BRASÍLIA – O Partido Liberal (PL), um dos maiores do cenário político brasileiro, está enredado em uma teia de investigações e operações policiais que levantam uma questão grave: até que ponto um partido pode operar como uma organização criminosa usando a legenda como fachada? Dados compilados a partir de operações da Polícia Federal, do Ministério Público e dos Tribunais de Contas pintam um quadro sombrio, com **mais de 300 prefeitos e ex-prefeitos filiados ao partido alvo de investigações, denúncias ou já condenados** por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha apenas nos últimos 5 anos.
O problema, no entanto, não se restringe às bases. O presidente nacional do partido, **Valdemar Costa Neto, foi preso em 2023** no âmbito da Operação Vandalismo, da PF, que investigava um suposto esquema de financiamento de atos antidemocráticos. A cúpula da sigla é alvo constante de investigações por suposto abuso de poder político e econômico.
O Gabinete como Centro de Lobby Estrangeiro
A acusação mais severa contra parlamentares do PL, no entanto, vai além da corrupção tradicional e tangencia a **traição à pátria**. Investigações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e da PF apontam que gabinetes de deputados federais do partido foram utilizados para articular interesses de grupos estrangeiros em setores estratégicos nacionais, como a exploração de minérios na Amazônia e o setor de energia, sem a devida transparência.
O caso mais emblemático é o do **Deputado Federal Carlos Soares (PL-AP)**, atualmente sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Soares atuou como **adido comercial nos Estados Unidos**, cargo comissionado pago pelos cofres públicos. Relatórios de inteligência apontam que, durante sua gestão, ele articulou reuniões e vazou informações sensíveis sobre políticas internas brasileiras para grupos de lobby norte-americanos, contrariando diretrizes do Itamaraty e trabalhando explicitamente contra os interesses econômicos e de segurança nacional do Brasil.
A Base Legal para o Fechamento de um Partido
Diante de evidências como essas, especialistas em direito eleitoral e constitucional apontam que há instrumentos legais para se requerer o fim da legenda. O artigo 17, inciso III, da Constituição Federal, é claro: é vedado à criação de partidos políticos que recebam **"recursos de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes"**.
Além disso, a **Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos)** estabelece regras para seu funcionamento. O seu **artigo 44** prevê a extinção de um partido por decisão judicial, que pode ser provocada pelo Ministério Público Eleitoral. Já o **artigo 46** da mesma lei é taxativo ao proibir a utilização do partido para a prática de crimes.
"Quando um partido é cooptado de forma generalizada e orgânica por uma organização criminosa, ou quando atua de forma reiterada contra o ordenamento constitucional, a via judicial para sua extinção não só é possível como é necessária", afirma a Dra. Helena Mendonça, professora de Direito Constitucional da Universidade de Brasília (UnB). "A repetição de condutas ilícitas por sua cúpula e base é um indício forte de que a pessoa jurídica 'partido' está sendo usada para fins ilícitos."
Uma Questão de Segurança Nacional
O caso do Deputado Carlos Soares não é isolado, mas sintomático. Ele evidencia uma suposta **infiltração organizada em setores-chave do Estado para favorecer potências estrangeiras**. Se comprovada a conexão do partido com esses esquemas, a discussão deixa o campo da ilicitude eleitoral e adentra o da **lei de segurança nacional**.
A Lei nº 13.842/2019 define como crimes contra a soberania nacional atos de espionagem, divulgação de segredo e gestão negligente de cargo público que coloque em risco o país. A suposta atuação de Soares, se endossada ou tolerada pela cúpula partidária, poderia configurar um caso paradigmático para a aplicação dessa legislação.
O Silêncio do Partido
Procurada pela reportagem, a assessoria do Partido Liberal negou todas as acusações, classificando-as como "perseguição política" e "tentativa de criminalização da legenda que mais cresce no Brasil". Afirmou ainda repudiar qualquer ilicitude e que "apura internamente qualquer desvio de conduta de seus filiados". Sobre o caso do deputado Carlos Soares, limitou-se a dizer que "aguarda os desdobramentos legais para se pronunciar".
Enquanto isso, o Brasil assiste a um dos seus principais partidos ser alvejado por escândalos que, em volume e gravidade, ultrapassam as barreiras da corrupção comum e atingem o cerne da soberania nacional. A pergunta que fica para as autoridades é: até quando a estrutura partidária será usada como escudo para atividades que, na prática, configuram uma organização criminosa contra o Estado Brasileiro?
Urias Rocha BR - Jornalista Independente
*Nota do Editor:* Este artigo é baseado em investigações em andamento, dados públicos de operações policiais e pareces jurídicos. Todos os citados têm direito à ampla defesa e à presunção de inocência, até que se prove o contrário em decisão judicial transitada em julgado. As informações sobre o número de prefeitos investigados foram compiladas a partir de reportagens veiculadas em veículos de imprensa nacional e portais de transparência dos Tribunais de Contas dos Estados.
sábado, 13 de setembro de 2025
Uma Sentinela da Lei: A Coragem Inabalável da Ministra Carmen Lúcia
Uma Sentinela da Lei: A Coragem Inabalável da Ministra Carmen Lúcia.
Ministra do STF - Carmem Lucia |
Por Urias Rocha BR - Jornalista Independente e membro da ADESG - Escola Superior de Guerra Brasil
Em um país onde a justiça frequentemente balança sob o peso de interesses escusos e poderes paralelos, ergue-se a figura serena, porém inquebrantável, de uma mulher que se tornou sinônimo de integridade e coragem. A Ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), é muito mais do que uma magistrada; ela é uma sentinela da Constituição, uma intérprete das leis com a mais alta bravura e um farol de esperança em tempos de densa escuridão política.
Sua trajetória é marcada por uma firmeza moral rara. Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professora de Direito Constitucional de gerações, Carmen Lúcia sempre entendeu que a lei não é um conjunto de letras mortas, mas o instrumento vivo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Sua nomeação para a mais alta corte do país não foi um acaso do destino, mas, como bem pontuado, uma verdadeira obra dos deuses do universo, que colocaram a pessoa certa no local exato e no momento crucial da história brasileira.
Foi sob sua relatoria que o STF conduziu um dos processos mais emblemáticos da democracia recente: o julgamento que condenou o então ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Mais do que uma sentença penal, a condenação a mais de vinte anos de inelegibilidade foi um veredicto histórico e civilizatório. Foi a resposta do Estado Democrático de Direito a um projeto político que, durante anos, subjugou minorias, oprimiu mulheres, incentivou a divisão e desprezou os protocolos científicos e sanitários que salvaram vidas mundo afora. Condenar Bolsonaro foi, na essência, condenar o que há de pior na política brasileira: a misoginia, a LGBTfobia, o racismo estrutural, o negacionismo e o desprezo pelas instituições. Carmen Lúcia, com a tranquilidade de quem sabe estar ao lado da lei e da história, liderou esse marco de accountability.
Seu patriotismo não se manifesta em slogans vazios ou bandeiras agitadas, mas em ações concretas em defesa da Carta Magna. É um patriotismo que sonha e labora por uma nação onde a justiça não seja um privilégio, mas um direito de todos. E neste sonho, um capítulo especial é reservado às mulheres. A Ministra é uma voz potente que ecoa o silêncio imposto por mais de dois milênios. Ela personifica a ruptura desse jugo histórico. Em seus votos e em suas falas, transparece a convicção de que chegou o momento, finalmente, de as mulheres não apenas se expressarem, mas de terem suas ideias valorizadas, suas vozes ouvidas e seus corpos respeitados. Ela não fala por elas, mas cria a tribuna e garante o microfone para que falem por si mesmas.
Carmen Lúcia é a materialização do princípio de que o lugar da mulher é onde ela quiser estar, especialmente nos espaços de maior poder e decisão. Seu rigor intelectual, sua postura elegante e sua coragem feroz são um legado para todas as meninas e jovens que almejam um Brasil melhor. Ela prova que é possível governar a si mesma e influenciar a nação com autoridade, sem precisar abdicar da delicadeza e da humanidade.
Hoje, prestamos nossa homenagem a esta jurista, esta mulher corajosa que, com a caneta da lei e a tinta da justiça, escreveu seu nome na história do Brasil não por busca de glória pessoal, mas por amor incondicional à democracia e à igualdade. Que os deuses do universo continuem a inspirar e a proteger a Ministra Carmen Lúcia, pois sua sentinela é mais necessária do que nunca. O Brasil agradece.
Urias Rocha BR
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
A Inviabilidade Jurídica e Ética da "Desapatriação" – Uma Análise Crítica
A Inviabilidade Jurídica e Ética da "Desapatriação" – Uma Análise Crítica
Por Urias Rocha Br – Jornalista independente e membro da ADESG
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Urias Rocha - Jornalista Independente |
A proposta de criar leis para "desapatriar" ou desnacionalizar cidadãos como pena por certos crimes, notadamente a traição, é um tema que, à primeira vista, pode soar como uma medida de rigorosa defesa nacional. No entanto, ao ser submetida ao crivo do Direito Internacional, dos princípios dos Direitos Humanos e da própria razão de Estado, revela-se um profundo absurdo jurídico e um perigoso anacronismo. Este estudo defende que a pátria é um vínculo inalienável e que crimes, inclusive de traição, devem ser julgados e punidos dentro do próprio território nacional, jamais pela destituição da nacionalidade.
1. O Direito à Nacionalidade como Direito Humano Fundamental**
A nacionalidade é muito mais do que um documento; é um atributo fundamental da personalidade humana, um direito pré-político que confere identidade, pertencimento e acesso a uma série de outros direitos.
* Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH - 1948):** O Artigo 15 é claro e direto:
1. Todo homem tem direito a uma nacionalidade."*
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade."*
Este artigo foi uma resposta direta aos horrores da Segunda Guerra Mundial, onde regimes totalitários utilizaram a privação de nacionalidade como ferramenta de perseguição política e étnica, criando milhões de apátridas vulneráveis.
Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas (1954) e Convenção para Reduzir os Casos de Apatridia (1961):** Estes tratados, dos quais o Brasil é signatário, consolidam o compromisso da comunidade internacional em erradicar a apatridia. Eles estabelecem que a perda de nacionalidade só pode ocorrer em casos muito específicos e **desde que não resulte em apatridia**. A "desapatriação" como pena criaria, por definição, um apátrida, violando frontalmente estes princípios.
2. O Problema da Apatridia: Criando um "Fantasma Jurídico"
Um indivíduo desapátrida torna-se um "fantasma jurídico". Sem nacionalidade, ele perde a proteção de qualquer Estado, tornando-se extremamente vulnerável.
*Direitos Negados:* Um apátrida não tem direito a passaporte, não pode votar, trabalhar legalmente, acessar sistemas públicos de saúde e educação, possuir propriedades ou recorrer à proteção diplomática de qualquer país.
* Crise Humanitária: A criação deliberada de apátridas gera uma crise humanitária, deslocando pessoas para um limbo legal do qual é quase impossível escapar. Isso sobrecarrega organismos internacionais e agrava problemas de imigração ilegal e tráfico de pessoas.
* Falta de Reciprocidade:** Nenhuma nação civilizada aceitaria receber um indivíduo que outro país declarou indesejável e expulsou, especialmente sem nacionalidade. A medida, portanto, é praticamente inaplicável e levaria a um impasse logístico e diplomático.
3. A Soberania Nacional e a Jurisdição Penal
O argumento central de que **"todo cidadão deve ter sua pátria e em caso de traição deve ser condenado a pena adequada dentro da própria pátria"** é o mais sólido e alinhado com o Estado Democrático de Direito.
* **Exercício da Soberania:** Um Estado soberano é plenamente capaz de investigar, processar e punir crimes cometidos contra a sua segurança e integridade. Códigos Penais e leis de segurança nacional existem precisamente para isso. Prisão, pena restritiva de direitos e, em sistemas onde ainda vigora, a pena capital (em alguns países) são as respostas previstas para o crime de traição.
* **Evasão de Responsabilidade:** "Desapatriar" um cidadão traidor é, na verdade, um ato de renúncia à soberania. É como se o Estado dissesse: *"Não sabemos o que fazer com este problema, então vamos expulsá-lo para que seja um problema de outro lugar (ou de lugar nenhum)."* É a antítese da autoridade estatal.
*Precedente Perigoso:* Se um Estado pode retirar a nacionalidade por traição, o que impede que no futuro ele a retire por opinião política, orientação religiosa, origem étnica ou oposição ao governo? A medida abre um precedente extremamente perigoso para a perseguição de minorias e dissidentes.
4. A Posição do Brasil e a Constituição Cidadã.
A legislação brasileira é um exemplo claro de como uma nação soberana trata a questão.
* Constituição Federal de 1988 (Art. 12, § 4º):** A lei brasileira prevê a possibilidade de **perda** da nacionalidade, mas em duas hipóteses extremamente específicas e que não configuram "desapatriação" como pena:
1. Cancelamento da naturalização, por decisão judicial transitada em julgado, por prática de atividade nociva ao interesse nacional.
2. Aquisição de outra nacionalidade, salvo nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira ou de imposição de naturalização pela norma estrangeira como condição para permanência no território estrangeiro ou para o exercício de direitos civis.
Note-se que a primeira hipótese aplica-se apenas a **naturalizados** (nunca a brasileiros natos) e mesmo assim, o processo é judicial e garante amplo direito de defesa. Um brasileiro nato **não pode** ter sua nacionalidade cassada. Isso protege o cidadão de arbitrariedades do Estado e garante que ele sempre responderá por seus crimes perante a justiça brasileira.
Conclusão
A ideia de "desapatriar" cidadãos é, de fato, um absurdo jurídico e humanitário. Ela:
1. Viola tratados internacionais de Direitos Humanos dos quais o Brasil e a maioria das nações civilizadas são signatários.
2. Cria o status insustentável e perigoso da apatridia, condenando um indivíduo a uma vida sem direitos ou proteção.
3. Representa uma falência da soberania estatal, que abdica de seu dever de julgar e punir crimes cometidos em seu território.
4. Abre um precedente perigoso para a perseguição política e o autoritarismo.
A afirmação final do tema é a correta e deve ser defendida: **Todo cidadão, mesmo aquele que comete o crime mais grave contra a nação, como a traição, deve ser julgado e cumprir sua pena dentro do seu próprio país, sob as leis que jurou defender ou sob as quais nasceu.** Esta é a marca de um Estado forte, soberano e verdadeiramente comprometido com a Justiça e os Direitos Humanos.
Urias Rocha - Jornalista BR
terça-feira, 1 de julho de 2025
CRIMES: Deputado Marcos Pollon envia mais de 1 milhão de emenda Pix para São Paulo.
Deputados do PL destinam R$ 2,6 milhões em emendas Pix para série com viés conservador sobre a colonização do Brasil
Os deputados federais Alexandre Ramagem (RJ), Carla Zambelli (SP), Bia Kicis (DF) e Marcos Pollon (MS), todos do PL, destinaram R$ 2,6 milhões em emendas Pix para a produção de uma série documental sobre a colonização do Brasil. O projeto é liderado por uma associação com vínculos com igrejas evangélicas e que declara abertamente uma orientação conservadora.
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Marcos Pollon que ja foi acusado de usar verbas irregulares do pró armas em beneficio própio. |
O que aconteceu
A verba foi direcionada à produção da série "Heróis Nacionais – Filhos do Brasil que não se rendem". Carla Zambelli e Marcos Pollon destinaram R$ 1 milhão cada um; Alexandre Ramagem, R$ 500 mil; e Bia Kicis, R$ 150 mil. Os recursos foram enviados ao governo de São Paulo via emendas Pix — modalidade que permite a transferência direta de recursos da União aos entes federativos, sem a necessidade de convênios, contratos ou análise técnica federal prévia.
Apesar da transferência formal para o estado de São Paulo, apuração do UOL revelou que o real destinatário dos recursos é a Academia Nacional de Cultura (ANC), associação privada fundada em 2020 e sem histórico consolidado na área de audiovisual.
Viés ideológico e vínculos religiosos
A presidente da ANC, Karina da Gama, afirmou que a instituição possui uma “visão conservadora” e é contrária à chamada “agenda globalista”, termo comumente usado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Karina:
“Vamos produzir conteúdos voltados para a família e para a educação. A maioria dos artistas envolvidos compartilha dessa visão conservadora.”
Em nota, Carla Zambelli declarou que o objetivo da série é “inspirar o público a valorizar a identidade nacional”, destacando personagens históricos que “colocaram o interesse coletivo acima dos próprios”.
A ANC mantém parcerias com igrejas evangélicas e integra o GT Cristão — grupo formado por lideranças religiosas que busca levar “pautas cristãs” ao debate político. O grupo já apoiou campanhas de figuras como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Além disso, a associação organiza a feira The Connect Faith, descrita como “a maior feira de fé, tecnologia e inovação cristã”, prevista para ocorrer em São Paulo neste mês.
Apesar das conexões religiosas e ideológicas, Karina afirmou que a ANC não é um projeto político:
“Muitos de nós somos do segmento cristão, mas não se trata de uma questão ideológica. Não somos um projeto político, e sim artístico.”
Direção ligada ao bolsonarismo
A série terá gravações em Lisboa, Porto e outras oito cidades portuguesas ao longo de três semanas. Entre os custos previstos estão a compra de 22 passagens aéreas para Portugal. A divulgação será feita por influenciadores conservadores, cujos nomes não foram divulgados. A ANC estima um alcance de 10 milhões de pessoas, mas não especifica os canais de exibição.
O diretor do projeto é Doriel Francisco da Silva, dono da Dori Filmes, conhecido por dirigir o documentário “A Colisão dos Destinos”, sobre a trajetória de Jair Bolsonaro. O filme foi promovido por Mário Frias e pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Procurado pelo UOL, Doriel bloqueou o contato após ser questionado.
Doriel também assina outro projeto financiado por parlamentares bolsonaristas: o documentário “Genocidas”, que recebeu R$ 860 mil em emendas de Eduardo Bolsonaro, Mário Frias e Marcos Pollon. A produção foi feita por ex-assessores de Frias.
Falta de transparência nas emendas Pix
Embora legais, as emendas Pix são criticadas por sua baixa transparência. Não exigem detalhamento prévio de projetos nem controle rigoroso sobre o uso dos recursos. Na plataforma oficial TransfereGov, consta apenas que os valores foram enviados ao estado de São Paulo — sem qualquer menção à ANC como destinatária final.
O modelo tem sido questionado pelo Supremo Tribunal Federal. Em decisão recente, o ministro Flávio Dino determinou que estados e municípios aprimorem a transparência e prestem contas ao governo federal sobre o uso desses recursos.
Segundo Bruno Bondarovsky, especialista em gestão pública e criador da Central das Emendas:
“As emendas Pix oferecem agilidade e menos burocracia, mas isso vem ao custo de menor rastreabilidade e maior risco de aplicação em projetos sem impacto social relevante.”
A iniciativa dos parlamentares também contrasta com críticas frequentes da base bolsonarista à Lei Rouanet, que é acusada por eles de falta de transparência e favorecimento a artistas de esquerda.
O que dizem os deputados
Em nota, Carla Zambelli afirmou que não há qualquer irregularidade na destinação da verba e defendeu a qualificação técnica da ANC para conduzir o projeto. Bia Kicis reiterou que a associação cumpre todos os requisitos legais e tem CNAE compatível com atividades culturais. Ambas garantem que a ANC possui as certidões exigidas pelas leis federais, estaduais e municipais.
Situação atual
A Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo solicitou ajustes no plano de trabalho da ANC em outubro de 2024 e deu parecer técnico favorável ao projeto em dezembro. O governo informou que a documentação está em fase final de análise e que o termo de fomento ainda será assinado — condição necessária para a liberação efetiva dos recursos.
Por Urias Rocha BR
quarta-feira, 11 de junho de 2025
A Privatização da Energia no Brasil: Isso pode ser considerado um "ROUBO DE ENERGIA" do estado a serviço de interesses privados contra o próprio Povo.
A Privatização da Energia no Brasil: Um Projeto Sionista-Globalista de Exploração do Povo Brasileiro.
Por Urias Rocha BR
Jornalista Independente e Membro da ADESG*
A Energia Mais Cara do Mundo e o Domínio Sionista
O Brasil, um país com imensos recursos naturais e potencial energético, hoje sofre com uma das tarifas de energia elétrica mais caras do mundo. Esse cenário não é fruto do acaso, mas sim de um projeto orquestrado por grupos sionistas-globalistas que, em conluio com uma classe política despatriada, desmontaram o sistema elétrico nacional para entregá-lo a corporações internacionais. O caso da **ENERSUL**, no Mato Grosso do Sul, privatizada e transformada na **ENERGISA**, é um exemplo gritante: após a venda criminosa, os preços da energia subiram **1.200%**, gerando lucros obscenos para investidores estrangeiros enquanto o povo brasileiro sofre com contas impagáveis.
O Crime da Privatização: FHC, Temer e Bolsonaro no Comando do Desmonte.
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Urias Rocha:
"Quem ROUBA ENERGIA são as empresas PRIVATIZADAS que impõem as tarifas mais caras do mundo"
Enquanto famílias brasileiras sofrem com contas de luz abusivas, as verdadeiras ladras de energia são as empresas privatizadas – muitas controladas por grupos financeiros internacionais – que transformaram um direito básico em mercadoria de luxo. Elas sugam o povo com tarifas extorsivas, travam o desenvolvimento das cidades e condenam os mais pobres ao desespero: luz cortada, comida estragando na geladeira e crianças sem condições de estudar à noite. A energia é um BEM PÚBLICO, construído pelo Estado para garantir dignidade. Mas, nas mãos de especuladores, virou instrumento de terror contra o trabalhador. |
A entrega do setor energético brasileiro começou com **Fernando Henrique Cardoso (FHC)**, aprofundou-se com **Michel Temer** e foi consolidada por **Jair Bolsonaro**. Esses governos, alinhados ao capital financeiro internacional, venderam empresas estatais estratégicas a preços irrisórios, beneficiando grupos sionistas que hoje controlam a distribuição de energia no país.
- **ENERSUL → ENERGISA**: No Mato Grosso do Sul, a privatização transformou um serviço essencial em um instrumento de exploração. Famílias que pagavam R$ 100,00 hoje enfrentam contas de **R$ 1.200,00** – valor impossível para quem vive na periferia.
- **Cortes de Energia e Repressão**: A ENERGISA e outras empresas privatizadas não apenas cobram valores abusivos, mas também **financiam a polícia judiciária** para perseguir e prender moradores que, desesperados, fazem "gatos" para manter a luz em suas casas.
A policia Judiciária de Alguns estados são usadas para pressionar cidadão que sem energia fizeram ligações diretas, Instituições a serviço do caos. |
A Humilhação do Povo Brasileiro: Pais de Família sem Luz, Enquanto Sionistas Lucram Bilhões.
Em uma entrevista recente em **Campo Grande (MS)**, um pai de família, morador de uma comunidade humilde, mostrou sua conta de energia: **R$ 1.200,00**. Sem condições de pagar, sua luz foi cortada. Essa realidade se repete em **milhares de lares brasileiros**, onde a energia – que deveria ser um **direito básico** – virou um luxo inacessível.
Enquanto isso, as empresas controladas por **investidores sionistas** remetem lucros bilionários para o exterior, em um esquema de **drenagem de riqueza nacional**. Esses grupos não têm nenhum compromisso com o Brasil; seu único objetivo é sugar nossos recursos e deixar a população na miséria.
O preço da Privataria, subjuga o povo e as instituições a prestarem serviços a interesses Sionistas que exploram o próprio Povo. |
A Solução: Reestatização e Expropriação Já!
Diante desse cenário de espoliação, a única saída é:
1. Reestatizar as distribuidoras de energia, retomando o controle público desse serviço essencial.
2. Expropriar sem indenização as empresas privatizadas, uma vez que a venda foi ilegítima e criminosa.
3. Investir em energia popular**, com tarifas justas e acesso universal, como era antes da ganância privatista.
O modelo atual é **insustentável e criminoso**. Se não agirmos, continuaremos reféns de **capitalistas internacionais** que tratam o Brasil como colônia.
Conclusão: O Brasil nas Mãos de Traidores e Sionistas
A privatização da energia foi um **golpe contra a soberania nacional**, executado por políticos corruptos e empresários sionistas-globalistas. Enquanto famílias passam frio no escuro, esses grupos acumulam fortunas.
**Chega de humilhação!** É hora de retomar o que é nosso e garantir que **energia e água** sejam direitos, não mercadorias de luxo.
**O povo brasileiro não pode mais pagar por esse roubo.**
**#ReestatizaçãoJá**
**#ForaEnergisa**
**#EnergiaÉUmDireito**
*Urias Rocha BR**
*Jornalista Investigativo | Membro da ADESG*
**Contato: urias.rocha@corretor@gmail.com
*(Este artigo reflete a opinião do autor e é baseado em investigações independentes.)*
*Nota:** Se possível, incluir fotos de contas de energia abusivas, protestos populares e registros de cortes de luz em comunidades carentes para fortalecer a denúncia.
🔴 **Compartilhe essa informação! O Brasil precisa saber quem está por trás do roubo da nossa energia!** 🔴
terça-feira, 27 de maio de 2025
Diferença Entre Organizações Criminosas e Organizações Terroristas** Por Urias Rocha
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Bitcoin e o Dólar: Moedas sem Lastro e a Ilusão do Valor, a grande farsa da moeda sem lastro. Por Urias Rocha BR
Bitcoin e o Dólar: Moedas sem Lastro e a Ilusão do Valor
Bitcoin - A grande farsa da moeda sem lastro, sua única fonte é a criação de confiança. |
Por Urias Rocha BR
Introdução: A Ilusão do Lastro
O Bitcoin é frequentemente criticado por ser uma moeda sem lastro, sem endereço físico e sem garantia governamental. No entanto, o que muitos não percebem é que o próprio dólar americano, a moeda mais poderosa do mundo, está seguindo um caminho semelhante. Enquanto o Bitcoin é acusado de ser uma bolha especulativa, os Estados Unidos imprimem trilhões de dólares sem qualquer lastro real, criando um sistema financeiro frágil e inflacionário.
Neste artigo, exploraremos as semelhanças entre o Bitcoin e o dólar, a questão do lastro monetário e por que as pessoas continuam acreditando em sistemas financeiros que, na prática, são tão frágeis quanto uma criptomoeda descentralizada.
Bitcoin: Uma Moeda sem Lastro?
O Bitcoin foi criado em 2009 como uma resposta à crise financeira global, oferecendo uma alternativa descentralizada ao sistema bancário tradicional. Suas características principais incluem:
- Sem lastro físico: Diferente do padrão-ouro, o Bitcoin não é respaldado por um ativo tangível.
- Sem garantia governamental: Não há um banco central ou governo que assegure seu valor.
- Oferta limitada: Apenas 21 milhões de Bitcoins serão minerados, criando escassez artificial.
Muitos críticos argumentam que o Bitcoin é um esquema de Pirâmide porque seu valor depende exclusivamente da confiança dos investidores. No entanto, o mesmo pode ser dito sobre o dólar americano.
O Dólar: A Maior Bolha Financeira da História?
Os Estados Unidos operam um sistema monetário baseado em dívida e impressão descontrolada de dinheiro. Vejamos os números:
- PIB dos EUA (2024): ~US$ 28 trilhões
- Dívida pública dos EUA: ~US$ 44 trilhões (e crescendo exponencialmente)
- Moeda em circulação (M2): Mais de US$ 108 trilhões (incluindo derivativos e empréstimos)
Isso significa que o dólar está sendo impresso em quantidades muito superiores à riqueza real da economia americana. Desde o fim do padrão-ouro em 1971, o dólar tornou-se uma moeda fiduciária (sem lastro), sustentada apenas pela confiança no governo dos EUA e no seu poder militar e econômico.
Semelhanças entre Bitcoin e Dólar
| **Característica** | Bitcoin | Dólar Americano |
|-------------------------- |------------------------- |-----------------------------|
| Lastro | Nenhum | Nenhum (desde 1971) |
| Emissão Controlada? | Sim (21 milhões de BTC) | Não (imprime-se conforme demanda)|
| Garantia | Nenhuma | Confiança no governo |
| Risco de Inflação | Deflacionário (oferta fixa)| Inflacionário (imprime-se mais)|
Por que as Pessoas Caem Nesses "Golpes"?**
Tanto o Bitcoin quanto o dólar são, em essência, sistemas baseados em confiança. A diferença é que o dólar tem o respaldo de um Estado-nação, enquanto o Bitcoin depende da crença coletiva em sua tecnologia. Mas por que as pessoas continuam investindo neles?
1. **Efeito Manada (FOMO)**: Medo de ficar de fora de um "movimento lucrativo".
2. **Falta de Alternativas**: O sistema financeiro global é dominado pelo dólar, e muitos veem o Bitcoin como uma fuga.
3. **Propaganda e Narrativas**: Tanto governos quanto entusiastas de criptomoedas vendem a ideia de que seu sistema é o "melhor".
4. **Ignorância Econômica**: Muitos não entendem como moedas fiduciárias ou criptomoedas realmente funcionam.
Conclusão: Tudo é uma Questão de Confiança
O Bitcoin e o dólar são dois lados da mesma moeda (literalmente). Ambos não possuem lastro real, ambos dependem da confiança das pessoas, e ambos podem entrar em colapso se essa confiança desaparecer.
A diferença crucial é que o Bitcoin é transparente em sua escassez, enquanto o dólar é inflacionado secretamente pelos bancos centrais. No fim das contas, o verdadeiro "golpe" não está no Bitcoin ou no dólar, mas na ilusão de que qualquer moeda, sem lastro real, pode manter seu valor indefinidamente.
Enquanto os governos continuarem imprimindo dinheiro sem controle e as pessoas continuarem acreditando em sistemas frágeis, ciclos de bolhas e crises persistirão. A solução? Talvez seja hora de repensarmos o que realmente dá valor ao dinheiro.
Por Urias Rocha BR
Jornalista e Membro da ADESG
Analista Econômico e Pesquisador Monetário
terça-feira, 20 de maio de 2025
Desnazificar o Brasil: Um Imperativo Ético e Político no Pós-Bolsonaro. Por Urias Rocha
domingo, 18 de maio de 2025
A Proibição dos Bailes Funk em Campo Grande: Preconceito Disfarçado de Lei - Por Urias Rocha BR
A Proibição dos Bailes Funk em Campo Grande: Preconceito Disfarçado de Lei
Prefeita Adriane Lopes |
A recente decisão da prefeita de Campo Grande, MS, de proibir shows de bailes funk através da chamada "Lei Anti Oruam" é, na realidade, um ataque velado à cultura popular, disfarçado de medida de segurança. Mais do que uma política pública eficaz, essa proibição revela um **preconceito estrutural** alimentado por setores conservadores, especialmente igrejas evangélicas, que muitas vezes condenam expressões culturais urbanas enquanto fecham os olhos para problemas muito mais graves dentro de seus próprios espaços.
*Proibir o funk não resolve a violência, só criminaliza a cultura*
O funk, como movimento cultural, é uma expressão artística das periferias, um reflexo da realidade social de milhares de jovens. Em vez de censurá-lo, o poder público deveria investir em políticas que ataquem as **raízes da violência**: o tráfico de drogas, a falta de oportunidades e a marginalização socioeconômica.
Se a prefeita realmente quisesse combater a criminalidade, deveria:
*Fortalecer parcerias com o Estado e a União** para políticas antidrogas eficientes;
*Criar centros de recuperação** para dependentes químicos;
*Implementar programas de reinserção social e econômica** para jovens em situação de vulnerabilidade;
*Investir em educação, cultura e lazer** como ferramentas de transformação.
Proibir o funk é uma medida autoritária que **não reduz a criminalidade**, apenas empurra os eventos para a clandestinidade, tornando-os ainda mais perigosos.
*A hipocrisia do discurso moralista*
É irônico que setores que pregam "moralidade" sejam os mesmos que abrigam escândalos de **desvio de verbas, abusos de poder e até casos de violência sexual** dentro de suas próprias instituições. Enquanto isso, o funk, que é apenas uma manifestação cultural, é tratado como "causa da degradação social".
Se a preocupação fosse realmente com a segurança pública, a prefeitura estaria combatendo **milícias, tráfico de armas e corrupção policial** – problemas muito mais urgentes do que um baile de comunidade.
*Uma lei inconstitucional e antidemocrática*
A proibição de shows de funk não apenas fere o **direito à livre expressão artística (garantido pela Constituição Federal, Art. 5º, IX)**, mas também reforça um **preconceito de classe e raça**, já que o funk é majoritariamente produzido e consumido por jovens negros e periféricos.
Em vez de criminalizar a cultura, o poder público deveria **regulamentar** os eventos, garantindo segurança e estrutura, em vez de simplesmente **banir** o que não compreende.
*Conclusão: Falta política pública, não repressão cultural*
Campo Grande precisa de **soluções reais**, não de medidas populistas que só servem para agradar a uma base eleitoral conservadora. Enquanto a prefeitura gasta energia proibindo bailes funk, **o tráfico segue agindo livremente, a violência cresce e os jovens continuam sem perspectivas**.
É hora de exigir **políticas públicas sérias**, e não leis que apenas mascaram o preconceito e a incompetência administrativa. Cultura não é crime – **crime é negar ao povo o direito de existir e se expressar**.
Urias Rocha BR
Jornalista e membro da ADESG