quarta-feira, 2 de abril de 2025

Democracia Relativa nos EUA: Quando o Poder Não Emana do Povo. Por Urias Rocha BR

*Democracia Relativa nos EUA: Quando o Poder Não Emana do Povo**  
**Por Urias Rocha BR**  
*Jornalista Independente e Membro da ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA DO BRASIL*  

*A Ilusão da Democracia Americana**  

Os Estados Unidos são frequentemente retratados como o "berço da democracia moderna", um farol de liberdade e justiça para o mundo. No entanto, uma análise mais profunda revela um sistema político distorcido, onde o poder não emana verdadeiramente do povo, mas de uma elite econômica e política que manipula as estruturas do Estado em benefício próprio.  

O sistema eleitoral americano é um dos maiores exemplos dessa distorção. Ao contrário do que muitos acreditam, os cidadãos dos EUA não elegem diretamente seu presidente. Em vez disso, um **Colégio Eleitoral** — composto por delegados que podem ignorar a vontade popular — decide quem ocupará a Casa Branca. Esse mecanismo já permitiu que presidentes assumissem o cargo mesmo após perderem o voto popular, como ocorreu com George W. Bush em 2000 e Donald Trump em 2016.  


*O Domínio dos Bilionários e a Agenda Sionista**  

A democracia americana não apenas falha em representar os cidadãos comuns, mas também prioriza os interesses de uma minoria poderosa. Grandes corporações, bilionários e lobistas controlam o processo político por meio de doações de campanha e do *lobby* institucionalizado. O resultado? Políticas que beneficiam os mais ricos enquanto a maioria da população enfrenta desigualdade crescente e desesperança.  

Além disso, a influência de grupos sionistas no Congresso e na política externa dos EUA é inegável. A defesa incondicional de Israel, mesmo diante de violações aos direitos humanos, demonstra como a agenda geopolítica é moldada por interesses alheios ao bem-estar do povo americano. Enquanto bilhões de dólares são destinados a guerras e subsídios a potências estrangeiras, milhões de cidadãos vivem na miséria.  


*A Crise Social: 55 Milhões de Miseráveis e a Falência do Sonho Americano**  

Os números não mentem: cerca de **55 milhões de americanos vivem abaixo da linha da pobreza**, muitos deles sem-teto, dependentes de auxílio governamental ou presos em empregos precários. Enquanto a elite acumula riquezas recordes, trabalhadores enfrentam salários estagnados, dívidas estudantis impagáveis e um sistema de saúde inacessível.  

A falsa narrativa da "meritocracia" esconde um sistema projetado para manter a desigualdade. A mobilidade social é um mito para a maioria, e o acesso à justiça e à educação de qualidade é privilégio de poucos. A democracia americana, longe de libertar seu povo, o aprisiona em um ciclo de exploração e desilusão.  


**Conclusão: A Democracia que Não Liberta**  

A democracia nos EUA é relativa, manipulada e distante dos ideais de igualdade e representatividade. Enquanto o Colégio Eleitoral e o poder do dinheiro distorcerem as eleições, e enquanto os interesses de bilionários e grupos de pressão dominarem Washington, o povo americano continuará refém de um sistema que não o representa.  

A verdadeira liberdade só virá quando os cidadãos exigirem uma reforma radical — o fim do Colégio Eleitoral, o combate à corrupção sistêmica e a construção de um Estado que priorize o bem comum, e não os lucros de uma minoria. Até lá, a democracia americana seguirá sendo uma farsa, e seu povo, uma massa de excluídos em um país que privilegia o poder sobre a justiça.  

**Urias Rocha BR**  
*Jornalista Investigativo e Analista Geopolítico*

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