quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

TSE propõe de banimento do aplicativo Telegram. Covardia com os usuários por sua incapacidade de punir.

 


" ...Em um ato de insana covardia, o mesmo TSE que não teve a coragem de punir a chapa Bolsonaro  x Mourão na CPI  das Fakes News onde ficou provado o envolvimento de empresários Jornalistas e todo uma estrutura de difamações e a justiça se acovardou literalmente, pois, caberia a cassação da chapa Mourão e Bolsonaro; agora tenta penalizar os usuários por sua própria inercia. Estranho ter que desfigurar uma tecnologia por não ter capacidade para punir os criminosos das redes sociais."


Corte apontou fazer esforços significativos para neutralizar desinformação relacionada a procedimentos eleitorais para garantir eleições livres e justas no país. Segundo órgão, por meio do canal circulam teorias da conspiração e informações falsas sobre sistema eleitoral

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, tenta contato há mais de um mês com representantes do Telegram e avalia a possibilidade de banimento da plataforma pelo Congresso. No dia 16 de dezembro, o ministro Luís Roberto Barroso enviou um ofício a Pavel Durov, CEO do Telegram, por meio eletrônico, solicitando uma reunião para discutir possíveis meios de cooperação entre o aplicativo e a Corte no combate à desinformação e fake news.

No documento, o TSE apontou fazer esforços significativos para neutralizar desinformação relacionada com os procedimentos eleitorais para garantir eleições livres e justas no país e apontou que, por meio do canal, circulam teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral.

“O Telegram é um aplicativo de mensagens em rápido crescimento no Brasil, estando presente em 53% de todos smartphones ativos disponíveis no país. Através do Telegram, teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral são atualmente divulgadas no Brasil.”

O TSE lembrou ainda que a empresa não possui representante no Brasil, o que dificulta o diálogo em meio ao ano eleitoral.

“Como a empresa não possui escritório no Brasil, gostaria de conhecer a pessoa ou equipe mais adequada para estabelecer contato e discutir essas questões, bem como possíveis formas de cooperação entre TSE e Telegram para os efeitos negativos da desinformação eleitoral”, concluiu.

Os emails não foram respondidos e a tentativa de enviar o documento via Correios não surtiu resultado, pois ninguém foi encontrado no endereço informado, nos Emirados Árabes.

O TSE já firmou parcerias com outras plataformas, como o WhatsApp, Twitter e Facebook, para conter fake news nas eleições, e deve discutir com os demais ministros da Corte, na retomada dos trabalhos, as medidas possíveis.

No início do mês, segundo publicação do jornal Valor Econômico, Barroso defendeu que, se o Telegram não colaborar com a Justiça Eleitoral e continuar sem representação efetiva no Brasil, o Congresso deveria banir sua atuação no país.

Em nota, informou a publicação, o TSE explicou que “nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representação jurídica adequada, responsável pelo cumprimento da legislação nacional e das decisões judiciais”.


Urias Rocha BR 

Jornalista Blog do Urias Rocha

Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Brasil 


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