sexta-feira, 13 de março de 2020

COVID-19: Sem cubanos, Brasil corre risco de ter tribos dizimadas na Amazônia.



Do que adianta pronunciamento em rede nacional, se o sistema público de saúde básica foi totalmente dizimado pelo governo Bolsonaro? Essa é a pergunta fundamental no desmonte do programa Mais Médicos que, em sua primeira medida, “expulsou” médicos cubanos, sob alegação puramente ideológica e fundamentada apenas em especulações conspiratórias.

Agora, com o coronavírus circulando no país, é certo que em algum tempo chegará nas populações mais distantes e alguns com certo isolamento na floresta amazônica. Alguém sabe qual será o impacto da COVID-19 em indígenas?

Para se ter uma compreensão dos fatos, a simples retirada dos médicos cubanos no amparo aos povos da floresta, fez com que a mortalidade infantil, principalmente em bebês, subisse mais de 12%, em apenas um ano de bolsonarismo.

Como o médico brasileiro, em maioria, se forma com vistas apenas a satisfazer o próprio conforto e crescimento financeiro, os novas convocações para rincões e zonas periféricas do país foram um fiasco. Afinal, a classe média e alta não quer por os pés no barro.
O que se avizinha nesse país, se não for pelas temperaturas maus elevadas, que podem matar mais rapidamente o coronavírus, medidas de contenção da epidemia, ineficientes no mundo desenvolvido, serão totalmente ineficazes em um país bolsonarista. Com isso retorna-se à questão primária. Do que adianta um pronunciamento em rede nacional, se o sistema publico de saúde básica foi desmontado?
Urias Rocha
Jornalista - Politica Global 



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