quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

'O Mourão vai ser presidente da República'. Um drinque com o mentor do vice de Bolsonaro

Na convenção do PRTB, não havia nem espaço para citações a Bolsonaro. Mourão era o herói máximo

Créditos da foto: "Mourão é a estrela", diz o general Paulo Assis (à direita), ex-comandante do vice-presidente eleito e de Bolsonaro no Exército (Paulo Assis/Arquivo Pessoal)

Noivas costumam atrasar em casamentos. Mas a noiva do PRTB, o general Hamilton Mourão, não é assim. Ele chegou pontualmente às 20h, o horário marcado no convite, para o jantar em comemoração aos 25 anos do partido – ao qual se filiou em março deste ano e se tornou a principal aposta ao se eleger vice-presidente ao lado de Jair Bolsonaro.

Tal qual uma noiva, o vice-presidente eleito foi conduzido mesa a mesa para saudar os convidados ao lado de dois companheiros orgulhosos: Levy Fidélix, o presidente do PRTB, e Alvaro Dias, senador do Podemos derrotado na corrida presidencial deste ano.

No ápice da noite, o general foi levado ao palco montado no centro da Casa Petra, luxuoso salão de festas de Moema, bairro de classe média alta em São Paulo. Estava em frente a uma tela com sua foto, uma bandeira do Brasil e a frase “Meus heróis NÃO morreram de overdose”, referência à música que, sem a negativa, se tornou famosa na voz de Cazuza. Discursou por sete minutos. Neste tempo, foi fotografado, filmado e ovacionado por deputados e senadores eleitos, militares, empresários e ruralistas, todos ávidos para se aproximar e tirar uma selfie.

*Continue lendo este texto no 'The Intercept Brasil'*

Urias Rocha - Mato Grosso do Sul

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